LOC.: Até agosto deste ano, a geração própria de energia solar atingiu 881,7 MWh (megawatss/hora) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Mato Grosso do Sul, ou seja, cerca de 113.955 unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica no Estado.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), compilados pela equipe de coordenação de estatísticas da Secretaria do Meio Ambiente, apenas na potência o crescimento supera os 88%.
E segundo dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), no país já são mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica.
Especialista em energia fotovoltaica, Nicola Brandão explica por que a energia fotovoltaica é menos agressiva para o meio ambiente.
TEC/SONORA: Nicola Brandão - especialista em energia fotovoltaica
“A energia solar é tida como uma energia renovável não poluente. Apesar da nossa matriz energética hoje ser predominantemente hídrica, nos períodos de escassez hídrica, de pouca chuva, você acaba sendo obrigado a acionar as fontes térmicas, que são provenientes de combustível fóssil. Então quando a gente opta por contribuir com a geração solar, fotovoltaico, uma usinas fotovoltaicas, você desonera essa necessidade, você consegue ter um resguardar um pouco as fontes hídricas, e consegue manter mais elevado os reservatórios, como se a ponte solar ela funcionasse como uma bateria que ajudasse a manter os reservatórios mais cheios”.
LOC.: Atualmente, Mato Grosso do Sul é o nono estado do Brasil em geração de energia solar, enquanto Campo Grande é a terceira cidade entre todos os municípios brasileiros.
Reportagem, Daniela Gomes