Data de publicação: 14 de Outubro de 2021, 20:55h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:34h
A integração com as secretarias de Defesa Civil dos municípios e dos estados é a chave para fazer um trabalho com foco na prevenção de desastres naturais. A afirmação foi dada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante evento nesta quinta-feira (14) em alusão à Semana Nacional de Redução de Desastres.
“Precisamos estimular a parceria com estados e municípios tanto para prevenir quanto para responder aos desastres naturais que ocorrem no nosso País”, destacou Marinho. “Da nossa parte, temos feito um enorme esforço nessa área, com a remoção de pessoas de propriedades passíveis de deslizamentos ou de alagamentos. Além disso, este governo já entregou mais de 160 mil unidades habitacionais para populações que viviam em áreas de risco. Buscamos um Brasil mais seguro e com uma maior qualidade de vida”, reforçou o ministro.
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, também destacou a necessidade de integração com todos, inclusive com a sociedade civil. “É importante que todos tomemos consciência do nosso papel como pessoas, para que alcancemos nossos objetivos de fazer com que o Brasil tenha uma percepção de risco mais apurada, com pessoas mais preparadas para convivência e resiliência do risco”, comentou.
O objetivo do webinar desta quinta-feira foi discutir temas centrais na redução de desastres, com foco na educação, resiliência e em boas práticas que sejam aplicáveis ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) e possam ser replicadas por outras cidades e estados.
Durante a manhã, foram realizadas três mesas de debate, que discutiram os temas, desafios e perspectivas na redução de riscos de desastres no Brasil; a educação na redução de riscos de desastres; e cidades resilientes – a importância, o que são e quem pode participar.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as cidades resilientes são aquelas capazes de “resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais”.
Boas práticas
Na parte da tarde, foram apresentadas experiências incluídas no Banco de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil, que conta com 84 ideias desenvolvidas por defesas civis de todo o País. O objetivo é que tanto municípios quanto estados possam se beneficiar de experiências bem-sucedidas de outros lugares, que sejam de fácil implementação e de baixo custo.
A diretora de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, Karine Lopes, destacou a importância de haver trocas entre os gestores e a população sobre as perspectivas de redução de riscos de desastres no Brasil. “Essas práticas mudaram a realidade local com ideias de baixo custo e fácil implementação”, comentou.
Foram apresentadas experiências de sucesso das cidades de Olinda, em Pernambuco, Coronel Fabriciano, em Minas Gerais, Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, além das capitais Rio de Janeiro e São Paulo e do estado do Rio Grande do Norte.