LOC.: O Governo de Minas Gerais vai agilizar o repasse de recursos da saúde para os municípios. A medida faz parte do decreto que regulamenta a Lei Complementar (LC) 171/2023, assinada na terça (08) pelo governador Romeu Zema. O acordo pretende simplificar e ampliar a utilização dos valores de dívida de R$ 6,7 bilhões de repasses da verba da Saúde do Governo de Minas aos municípios e instituições.
Na prática, os valores que estavam parados nos caixas das prefeituras — e que deveriam ser utilizados apenas para uma finalidade — agora poderão ser empregados na área da saúde, como explica o especialista em administração pública, Ricardo Holz.
TEC./SONORA: Ricardo Holz, especialista em administração pública
“Verbas da saúde assim como verbas da educação, por exemplo, que são carimbadas, são muito restritas. No caso da saúde, o estado repassa através de convênios, através de parcerias com os municípios, alguns recursos para o fundo municipal de saúde que tem que ser utilizado em áreas específicas, dentro de um período de exercício específico”.
LOC.: Na avaliação do especialista, a iniciativa é positiva e deve ser implementada por outros estados dentro das possibilidades de legislação.
TEC./SONORA: Ricardo Holz, especialista em administração pública
“Imagino que essa iniciativa seja positiva. Outros estados podem copiar porque ajuda os prefeitos a ter uma pequena flexibilização sobre a utilização desses recursos no momento em que os prefeitos têm muita dificuldade de recurso, em especial na área da saúde. Então você conseguir dar uma flexibilizada para que os prefeitos possam utilizar verbas remanescentes de áreas específicas carimbadas da saúde nesses convênios com o estado é positivo, vai dar um pequeno fôlego na saúde de alguns municípios".
LOC.: Segundo o governo de Minas Gerais, os R$ 6,7 bilhões são referentes a repasses para a saúde previstos no orçamento do Governo do Estado entre 2009 e 2020, mas que não haviam sido quitados.
Reportagem, Landara Lima