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LOC 1: A relação da agricultura familiar e comunitária com a segurança alimentar e a redução dos riscos de desastres nas regiões Norte e Nordeste foi tema do Bate-Papo com a Defesa Civil nesta quinta-feira, 25 de setembro./ De acordo com especialistas e técnicos da área que participaram do encontro, quando é fortalecida com práticas sustentáveis, a agricultura familiar consegue recuperar o solo, diminuir erosão, melhorar o uso da terra e evitar deslizamentos, inundações e outros riscos ambientais./ Além disso, programas que apoiam a agricultura familiar em áreas de risco garantem produção, renda e segurança alimentar, preservando a cultura e o modo de vida das comunidades./ No início do debate, a coordenadora-geral de Apoio à Mitigação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Loiane Souza, ressaltou a importância do Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal, previsto para ser lançado em breve pelo Governo Federal./ O plano tem como objetivo garantir que as ações de resposta e assistência humanitária aconteçam antes do agravamento do cenário de estiagem.
TEC./SONORA: LOIANE SOUZA
“Em tempos de preocupações... este ano, nós estivemos na região Norte para iniciar o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal ... feito com a participação dos locais”
LOC 2: A pesquisadora da Embrapa e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lucietta Martorano, também participou do bate-papo./ Ela avalia o potencial erosivo das chuvas e o impacto nos centros urbanos e áreas de maior vulnerabilidade na Amazônia.
TEC./SONORA: LUCIETTA MARTORANO
“Nessas áreas com baixa cobertura do solo e falta de manejo adequado estão propícias a desmoronar, podendo causar desastres.... Diante disso, começamos a trabalhar guardando a água da chuva e a levando para a agricultura”
LOC 3: Já o presidente do Instituto Novo Sertão, José Carlos Brito, destacou o projeto Quintais Produtivos no estado do Piauí e o início da produção de alimentos orgânicos no semiárido./ Atualmente, o projeto conta com 80 famílias e produz cerca de cinco toneladas de alimentos agroecológicos por ano para consumo próprio e geração de renda.
TEC./SONORA: JOSÉ CARLOS BRITO
“Tem sido uma experiência muito bacana porque vemos famílias que nunca tiveram acesso a alimentos como rúcula, couve, beterraba, pimentão, entre outros, tendo essa oportunidade agora, sem contar todo o cuidado com o bioma local... irrigação de uma forma mais responsável”
LOC 4: Também participaram do debate representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Defesa Civil do Piauí./ Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em proteção e defesa civil, acesse Ministério do Desenvolvimento Regional . / Reportagem, Manuela Rolim.