Foto: Yasmin Fonseca/MIDR
Foto: Yasmin Fonseca/MIDR

Exploração de óleo e gás na foz do Amazonas impulsionará extremo Norte do Brasil

MIDR e Petrobras avançam em parceria que irá impulsionar desenvolvimento regional por meio da exploração da Margem Equatorial

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Em mais um encontro para articular a exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, e o representante da Petrobras, Giles Azevedo, se reuniram com os titulares das secretarias vinculadas ao MIDR para  tratar sobre a parceria que irá impulsionar o desenvolvimento regional.

O objetivo do encontro foi entender os principais desafios atuais e de que forma a Petrobras poderá atuar, junto com o MIDR, nas questões que envolvem a exploração do gás e petróleo, e nas políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial. “Coordenamos uma reunião para que tenhamos um desdobramento de várias agendas, tanto em relação ao meio ambiente, à questão social e econômica, de conhecimento e de preparação de pessoas para atuarem futuramente nessa cadeia produtiva”, compartilha Góes.

A partir dessa parceria, o objetivo será promover uma série de ações que vão trabalhar com projetos sociais de capacitação para fazer uma mudança em toda a região e levar investimento. “Considerar cada ator desse processo é fundamental. Desde as comunidades tradicionais, dos municípios, daqueles que empreendem, que querem participar do processo de desenvolvimento até os agentes políticos que tomam suas decisões, são levados em consideração pela Petrobras e pelo MIDR”, pontua Waldez Góes.

Para o ministro, o Brasil terá uma das grandes contribuições no processo de desenvolvimento da Margem Equatorial com transversalidade na indústria e na energia. “Isso será fruto dessa futura frente que a Petrobras irá abrir ali na região Norte do Amapá, a 540 quilômetros da foz do Amazonas”, explicou. 

Desenvolve Amazônia

A região da Margem Equatorial, localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, é considerada a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Diante disso, um dos grandes lançamentos previstos para esse ano, o Desenvolve Amazônia, terá como um dos seus eixos de atuação a exploração na área. “O Desenvolve Amazônia tem a prospecção de que todas as vocações, seja gás, petróleo, mineração, floresta ou pescado, sejam consideradas e agregadas no processo de desenvolvimento, bem como na distribuição de riquezas e na melhoria da qualidade de vida”, comentou o ministro.

De acordo com Góes, os encontros estão servindo para alinhar e antecipar o planejamento dessa ação. “Sua exploração, uma vez autorizada, requer, desde o dia de hoje, uma série de providências e de preparação, além de já estar gerando uma série de oportunidades. Isso será uma agenda permanente aqui no ministério”, reforçou Waldez.

Conforme salientou o assessor especial da presidência da Petrobras, Giles Azevedo, a estatal investirá na região não apenas visando a cadeia do petróleo e gás. “Nós valorizamos as riquezas regionais, como tem na floresta e na costa. A gente valoriza e ajuda a consolidar atividades econômicas que já são características da região e de forma sustentável. Temos que, na verdade, preparar a região para receber esses investimentos que não são poucos. A região requer um cuidado especial por causa da sua biodiversidade e comunidades tradicionais”, esclarece o assessor.

Azevedo também ressaltou que a atuação com a comunidade já começou. “Nós estamos integrando o MIDR, que tem um Plano Nacional de Desenvolvimento Regional para a Amazônia. Logo, as políticas da Petrobras têm que se encaixar e aderir a esse Plano Nacional de Desenvolvimento Regional”, pontua. “E é esse o objetivo da nossa reunião com o ministro: fazer essa aderência e começar a trabalhar junto para poder preparar a região para receber esse novo fluxo de investimentos”, concluiu.

Políticas de Desenvolvimento Regional

A secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, também esteve presente na reunião desta terça-feira e destacou a ligação entre os projetos da pasta com as ações da Petrobras. “Diversos programas de desenvolvimento do MIDR dialogam com essa perspectiva de dinamização de setores a partir da exploração do petróleo e gás como, por exemplo, o desenvolvimento produtivo com as Rotas de Integração Nacional, a rota do pescado, da madeira, da mandioca, da economia circular, etc. Temos, também, oportunidades interessantes com o programa Cidades Intermediadoras, que elegeu a região imediata do Oiapoque como uma prioridade no estado do Amapá. Nessa região, serão construídas, junto aos novos prefeitos, agendas bienais de desenvolvimento”, avalia a gestora.

Fonte: MIDR

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LOC: A parceria que irá impulsionar o desenvolvimento regional foi tema de reunião, nesta terça-feira, 21 de janeiro, entre o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o assessor especial da presidência da Petrobras, Giles Azevedo. 

O objetivo do encontro foi entender os principais desafios atuais e de que forma a Petrobras poderá atuar, junto com o MIDR, nas questões que envolvem a exploração do gás e petróleo, e nas políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial. 

Para Waldez Góes, atuar de forma conjunta na região será de grande importância para o desenvolvimento da região Norte.

“Sou defensor como ex-governador do Estado do Amapá e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, que este produto, este bem, que é o gás e petróleo ocorrente na margem equatorial do Rio Grande do Norte até a costa do Amapá, perto já da fronteira da Guiana Francesa, seja mobilizado em favor do processo não só de desenvolvimento do país, para manter a parte da energia, para manter a parte da industrialização, que começa a voltar a crescer no Brasil, processo de industrialização, mas sobretudo para fazer a transformação ecológica. O Brasil é hoje o país que mais entrega em termos de matriz de energia renovável. Nós temos mais de 50% da nossa matriz de energia renovável. O mundo inteiro pretende chegar a 50% em 2050.”

LOC.: A partir dessa parceria, uma série de ações serão desenvolvidas com projetos sociais de capacitação para fazer uma mudança em toda a região e levar investimento. A região da Margem Equatorial, localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, é considerada a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. 

Diante disso, um dos grandes lançamentos previstos para esse ano, o Desenvolve Amazônia, terá como um dos seus eixos de atuação a exploração na área.

“O programa desenvolve a Amazônia no contexto de diminuir desigualdades regionais, que é uma mensagem do presidente Lula permanentemente. Ele enxerga todas as vocações, gás e petróleo, mineração, pesca, floresta, além de outras vocações da bioeconomia. Então, isto gera várias cadeias produtivas. Geram uma atividade bastante abrangente, com uma capilaridade muito grande. Então, isso gera emprego em várias áreas. Já está gerando, inclusive, no comércio local, já começam as atividades.”

LOC.: Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, acesse http://mdr.gov.br

Reportagem, Mayra Christie