LOC: A parceria que irá impulsionar o desenvolvimento regional foi tema de reunião, nesta terça-feira, 21 de janeiro, entre o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o assessor especial da presidência da Petrobras, Giles Azevedo.
O objetivo do encontro foi entender os principais desafios atuais e de que forma a Petrobras poderá atuar, junto com o MIDR, nas questões que envolvem a exploração do gás e petróleo, e nas políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial.
Para Waldez Góes, atuar de forma conjunta na região será de grande importância para o desenvolvimento da região Norte.
“Sou defensor como ex-governador do Estado do Amapá e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, que este produto, este bem, que é o gás e petróleo ocorrente na margem equatorial do Rio Grande do Norte até a costa do Amapá, perto já da fronteira da Guiana Francesa, seja mobilizado em favor do processo não só de desenvolvimento do país, para manter a parte da energia, para manter a parte da industrialização, que começa a voltar a crescer no Brasil, processo de industrialização, mas sobretudo para fazer a transformação ecológica. O Brasil é hoje o país que mais entrega em termos de matriz de energia renovável. Nós temos mais de 50% da nossa matriz de energia renovável. O mundo inteiro pretende chegar a 50% em 2050.”
LOC.: A partir dessa parceria, uma série de ações serão desenvolvidas com projetos sociais de capacitação para fazer uma mudança em toda a região e levar investimento. A região da Margem Equatorial, localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, é considerada a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas.
Diante disso, um dos grandes lançamentos previstos para esse ano, o Desenvolve Amazônia, terá como um dos seus eixos de atuação a exploração na área.
“O programa desenvolve a Amazônia no contexto de diminuir desigualdades regionais, que é uma mensagem do presidente Lula permanentemente. Ele enxerga todas as vocações, gás e petróleo, mineração, pesca, floresta, além de outras vocações da bioeconomia. Então, isto gera várias cadeias produtivas. Geram uma atividade bastante abrangente, com uma capilaridade muito grande. Então, isso gera emprego em várias áreas. Já está gerando, inclusive, no comércio local, já começam as atividades.”
LOC.: Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, acesse http://mdr.gov.br
Reportagem, Mayra Christie