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O Exame Nacional do Ensino Médio que ocorreu, neste último domingo (21), levou aos locais de prova 3.040.907 candidatos. No entanto, 68.893 fizeram o exame de forma digital, o que significa um total de 3.109.800 — 74% dos que haviam se inscrito. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que a aplicação ocorreu em 1.747 municípios brasileiros. A prova continua na próxima semana, com as questões de ciências da natureza e de matemática. Somente após o próximo domingo é que o gabarito será liberado, a previsão é de que saia em 1º de dezembro.
“Acredito que o Enem foi um sucesso. Tivemos apenas 26% de abstenção em um período que ainda é de pandemia. Isso é um número significativo, porque, sem o Enem, uma série de outros passos da educação brasileira sofreria atrasos, o que poderia prejudicar ainda mais os jovens que querem ascender ao ensino superior”, diz o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em coletiva neste domingo.
Danilo Dupas, presidente do Inep, também avalia que o exame foi um sucesso: “Tivemos um Enem seguro, a tempo e sem ocorrências significativas”. Conforme sua fala, o número de participantes demonstrou que, mesmo em meio a uma pandemia, houve boa assiduidade.
Segundo o professor Jota Neto, do Centro Educacional Sigma de Brasília, as questões mantiveram o padrão dos anos anteriores e o os objetos de conhecimento, que seriam os conteúdos principais, também. Enquanto profissional que leciona língua portuguesa, ele diz que gêneros e tipologias, bem como variabilidade linguística e estratégias argumentativas foram cobrados na prova. “Quanto a isso, não houve surpresa”, afirma.
Além disso, ele chama a atenção quanto aos temas dos conteúdos cobrados em textos. Questões raciais e sobre a mulher foram colocados. Segundo ele, essas temáticas são recorrentes no exame.
Jota Neto destaca o tema da redação. Em sua análise, a prova não deixou de lado as temáticas sobre direitos humanos. Os candidatos tiveram de escrever sobre "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil".
Lucas de Oliveira, 21 anos, não estudou para o Enem, mesmo assim, não achou a prova tão difícil. “A de humanas, que é algo que gosto muito, achei bem tranquila. Foi a primeira que fiz”, conta.
Sua técnica foi fazer primeiro as questões que tinham algum tipo de imagem ou auxílio textual. Segundo ele, essas seriam mais fáceis. Sobre a redação, Lucas disse que não achou complicado também, no entanto havia muito texto. “Dá uma preguiça de ler de vez em quando, porque você lê o texto inicialmente, e no final esquece tudo”, diz.
Mesmo assim, Lucas parece ter se saído bem na redação. O jovem diz que é um tema em voga, muito recorrente, em razão da pandemia, e que, se pensasse bem, daria para relacionar com diversos assuntos.
O Enem reúne mais de três milhões de estudantes em todo o país, tanto na versão impressa quanto na versão digital. O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.
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