LOC.: Em 2023 foram notificados 104 casos de febre maculosa no Distrito Federal, entre eles 62 foram descartados e 42 permanecem em investigação. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (SES-DF) explica que para que os casos possam ser confirmados ou descartados é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com 2 semanas de intervalo entre elas.
O biólogo Israel Martins, da Diretoria da Vigilância Ambiental (DIVAL), da Secretaria de Saúde do DF, recomenda que ao visitar parques, cachoeiras, áreas com vegetação alta ou locais frequentados por capivaras, é importante que a população tome alguns cuidados pessoais.
TEC./SONORA: Israel Martins - biólogo
“Sempre vistoriar o corpo de hora em hora para ver se não tem nenhum carrapato subindo no corpo, usar sempre roupas claras que permitam a identificação rápida da presença do carrapato e passear sempre com seu pet na guia para evitar que ele também saia andando por essa área, coletando carrapato e depois levando para casa, expondo dessa maneira, toda a família.”
LOC.: O infectologista Werciley Júnior explica que a febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato estrela. A doença pode se manifestar através de dor, febre, dor nas juntas, cansaço, moleza e pode também evoluir para formas graves que podem levar à morte.
Werciley expõe que o tratamento para a doença é feito na suspeita, pois o diagnóstico sorológico demora pelo menos dois exames com intervalo de 14 dias.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“Então para a gente afirmar que você tem febre maculosa não é só o primeiro exame positivo. Tem que ter dois exames com intervalo de 14 dias com alterações compatíveis.”
LOC.: A Secretaria de Saúde do Distrito Federal salienta que o DF não é uma área endêmica e não possui casos confirmados da doença há 20 anos.
Reportagem, Sophia Stein