Data de publicação: 25 de Novembro de 2022, 20:30h, atualizado em 25 de Novembro de 2022, 20:30h
LOC.: A concentração do novo coronavírus nos esgotos de cinco capitais brasileiras apresentou aumento expressivo entre 6 e 19 de novembro, aponta nota divulgada pela Rede Monitoramento COVID Esgotos. O crescimento foi registrado em Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e Recife. Apenas o Rio de Janeiro, dentre os municípios pesquisados, teve a situação estável das cargas e concentrações virais, assim como o número de casos da doença.
Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), o monitoramento dos esgotos é uma ferramenta para o acompanhamento dos efeitos das medidas de flexibilização na circulação do novo coronavírus.
O infectologista Werciley Júnior reforça a necessidade de que se busque a dose de reforço, em especial para os mais vulneráveis à doença.
TEC./SONORA: Werciley Júnior, infectologista.
“Com a vacina, você gera anticorpo. Com maior quantidade de anticorpos você tem maior funcionalidade deles e automaticamente mesmo que a variante fuja dos anticorpos, você vai ter alguma ação desses anticorpos e, com isso, evitar doenças sérias. A vacina é primordial, e proteção dos que a gente chama de grupo de risco que são jovens não vacinados, idosos, pessoas que fazem quimioterapia, porque essas pessoas são suscetíveis.”
LOC.: Entre as capitais pesquisadas, destaque para Curitiba (OR), que registra aumentos consecutivos da carga viral do coronavírus no esgoto da cidade, desde 23 de outubro. Entre 6 e 19 de novembro, essa carga aumentou mais de 13 vezes.
Em Belo Horizonte, a quantidade de vírus subiu quase nove vezes. Já Fortaleza registrou a segunda maior carga no município desde o início do monitoramento do esgoto, em junho de 2021.
A Rede Monitoramento COVID Esgotos é coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações de Tratamento de Esgotos Sustentáveis, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, além de universidades federais, companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.
O relatório completo pode ser encontrado em gov ponto br barra ana.