LOC.: Minas Gerais recebe, em novembro, quase R$ 39 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração Mineral, a CFEM, recolhida em outubro de 2024. Além disso, 395 municípios mineiros produtores minerais também vão receber tais recursos. Os dados são da Agência Nacional de Mineração, a ANM.
No estado, a maior quantia foi destinada ao município de Congonhas, que conta com mais de R$ 18 milhões. Na sequência aparece Conceição do Mato Dentro, com cerca de R$ 16 milhões. Itabira surge em seguida, com aproximadamente R$ 15 milhões.
Segundo o advogado especialista em mineração Alexandre Sion, na prática, quem sofre os reais impactos das atividades minerárias são as localidades em que a produção ocorre. Por isso, ele considera justa essa compensação financeira destinada a esses entes.
TEC./SONORA: Alexandre Sion, especialista em mineração
“Os recursos minerais pertencem à União para fins de aproveitamento mineral. Contudo, é a localidade quem sofre os principais impactos pelo desenvolvimento da atividade minerária. Tanto que, 60% dos valores recolhidos a título de CFEM devem ser distribuídos aos municípios onde se localizam as jazidas minerais. Dessa forma, a distribuição desses valores é relevante para fins de equilíbrio na relação entre impactos e benefícios.”
LOC.: A CFEM é cobrada das empresas exploradoras do mercado de minério e distribuída mensalmente, pela ANM, entre os entes da Federação. Do total, 60% é destinado aos municípios produtores; 15% aos estados produtores; 15% aos municípios afetados e 10% à União.
Reportagem, Marquezan Araújo