Foto: LR Moreira/Secom/TSE
Foto: LR Moreira/Secom/TSE

Campanhas eleitorais para rádio e TV começaram nessa sexta-feira (26)

Horário eleitoral gratuito vai fazer parte da grade televisiva e das emissoras de rádio até o dia 29 de setembro, data que marca o encerramento do período de campanhas para o primeiro turno

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O horário eleitoral gratuito para rádio e TV do primeiro turno das eleições começou nessa sexta-feira (26). As propagandas voltadas ao período eleitoral vão fazer parte da grade televisiva e das emissoras de rádio até o dia 29 de setembro, data que marca o encerramento do período de campanhas para o primeiro turno. 

O Plano de Mídia das Eleições 2022 definiu a ordem e o tempo de veiculação das propagandas eleitorais de partidos e coligações. A ordem para o primeiro dia de exibição foi definida por sorteio.  Pela regra,  a propaganda do partido político, da federação ou da coligação que foi veiculada por último será a primeira a ser apresentada no dia seguinte. 

Com o início do horário eleitoral, os materiais em rádio e tv complementam as campanhas, já iniciadas em 16 de agosto na internet e encontros públicos. A cientista política e especialista em Assessoria, Governo e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília, Larissa Jales, explica que mesmo com a força das campanhas eleitorais em redes sociais, esse fato não substitui o papel das campanhas em rádio e TV devido aos fatores socioestruturais.
“Apenas 61% das classes D e E têm acesso à internet, segundo a pesquisa TIC domicílios, e hoje no Brasil, 258 milhões são usuários de telefonia celular, mas 46,3% desses usuários são pré-pagos. Isso resulta em uma indisponibilidade de alguns eleitores utilizarem as redes sociais”.

De acordo com o pesquisador e professor da Universidade de Brasília Fernando Oliveira Paulino, as campanhas em rádio e TV permanecem sendo “um instrumento de promoção da democracia e de um mínimo de equidade para que as correntes ideológicas, os pensamentos sejam representados, e as pessoas tenham a partir disso mais condições de escolherem seus candidatos”, considera.
 

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