LOC.: O texto-base aprovado pela Câmara cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — órgão que irá administrar o IBS — imposto estadual que vai substituir os atuais ICMS e ISS.
Esse comitê terá representantes de todos os estados e municípios e será responsável por cobrar, fiscalizar e distribuir o IBS entre os entes.
O comitê gestor fará a coordenação do IBS mas, segundo a proposta, fiscalização, cobrança de imposto e inscrição em dívida ativa continuarão a ser de responsabilidade do DF, estados e municípios. O advogado tributarista Janssen Murayama explica como ele vai funcionar.
TEC/SONORA: Janssen Murayama, advogado tributarista e sócio do Murayama, Affonso Ferreira e Mota Advogados
“Ele vai ser uma espécie de ministério que vai reunir todas as 27 fazendas estaduais e as mais de 5,5 mil fazendas municipais.”
LOC.: Uma novidade do texto aprovado foi a inclusão da cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) conhecido como “imposto sobre herança” sobre planos de previdência do tipo PGBL e VGBL.
Segundo o relator da proposta, deputado Mauro Benevides Filho — que incluiu esse artigo no texto — as pessoas mais ricas estavam se valendo dessa não taxação.
TEC/sonora: deputado Mauro Benevides filho
“Elas passavam muitos anos aplicando em fundos, em CDB, em letras variadas e quando alcançavam os 70 anos, migravam de todas essas aplicações, iam para o VGBL numa tentativa de um planejamento tributário e de não pagar o ITCMD”
LOC. : Mas o texto prevê a possibilidade de isenção do pagamento do ITCMD desde que esse prazo de aplicação seja de, no mínimo, cinco anos.
Reportagem, Livia Braz