LOC.: O Brasil assumiu nesta sexta-feira (1º) a presidência rotativa do G20 até o dia 30 de novembro de 2024. O país definiu três eixos principais de atuação: o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; as três dimensões do desenvolvimento sustentável; e a reforma da governança global.
O Grupo dos 20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional composto pelas principais economias desenvolvidas e em desenvolvimento do mundo. Os países que compõem o G20 respondem por cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e 2/3 da população do planeta.
Para o professor de economia da Universidade de Brasília Alexandre Andrada, o país precisa saber aproveitar a presidência para buscar investimentos para setores e temas de interesse nacional.
TEC./SONORA: Alexandre Andrada, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB)
“Então pode ser útil atrair atenção para os grandes temas da economia brasileira, coisas que o mundo olha para a gente com interesse, que tem interesse em investir aqui, como as questões de floresta, de agricultura sustentável, matérias-primas, petróleo. Mas são questões que dificilmente vão ter um impacto de curto prazo. Pode ser que sabendo aproveitar essa presidência, chamar atenção para esses setores, começar algumas conversas que se tornem investimentos no médio e no longo prazo.”
LOC.: Já o braço empresarial do grupo, o B20, será presidido pela Confederação Nacional da Indústria. A CNI representa o setor privado no fórum desde 2010 e, agora, terá um papel estratégico nas decisões. Segundo a entidade, o B20 conecta a comunidade empresarial aos governos dos países do G20. O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância de estar à frente do fórum e que a Confederação Nacional da Indústria está preparada para representar os interesses da comunidade empresarial.
Reportagem, Fernando Alves