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Dados mais atualizados do Ministério da Saúde revelam que o Brasil acumulou, até o momento, 38.048.773 casos de Covid-19. O número de mortes pela doença chega a 707.470. A maior incidência segue nas regiões Sudeste e Sul do país, com destaque para Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Para o médico infectologista, Hemerson Luz, apesar de a situação estar mais controlada, ainda é preciso ter um certo cuidado. “Os números não vão se comparar com aqueles encontrados no início da pandemia. Porém, sempre temos que proteger as pessoas que são mais vulneráveis, aquelas que são dos grupos de risco e os bebês”, aponta.
O último boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que, em relação aos adultos e, principalmente, aos idosos, existe uma queda ou estabilização nos casos associados à Covid-19 em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, embora em alguns estados do país como Minas Gerais e Santa Catarina ainda se verifique aumento.
Oito unidades federativas apresentaram indícios de crescimento a longo prazo: Alagoas (AL), Amazonas (AM), Amapá (AP), Maranhão MA), Minas Gerais (MG), Pernambuco (PE), Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). Em MG, RS e SC, o crescimento foi verificado nas faixas etárias da população adulta. Na Bahia, também se observa manutenção do aumento de casos nessa faixa etária.
As autoridades do setor de saúde esclarecem que os cuidados contra a doença devem continuar, principalmente com relação à vacinação. O Ministério da Saúde tem oferecido, além das doses monovalentes, doses bivalentes para os grupos prioritários.
De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas bivalentes são as da segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron. Tanto as bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2.
Até o momento, foram aplicadas 518.736.937 vacinas monovalentes e 30.611.102 de vacinas bivalentes. O infectologista Hemerson Luz explica que a imunização contra o vírus é mais uma proteção capaz de impedir as formas graves da doença e complicações que podem levar à morte.
“Sabemos que a vacina bivalente dá uma proteção considerável contra essa subvariante, mas é importante que as pessoas se isolem sempre que tiver algum sintoma respiratório gripal e manter a caderneta de vacinação atualizada”, orienta.
Mesmo com a situação mais controlada, a estudante Renata Sousa, de 25 anos, moradora do Distrito Federal, diz que não deixa de se preocupar. “Eu acho que a gente nunca pode não se preocupar com a Covid-19, porque, infelizmente, a gente perdeu muitas pessoas, as medidas que eu tomo, eu tomei as vacinas, sempre uso álcool em gel em lugares públicos, mas eu acho que a vacina em si já é uma boa uma prevenção”, considera.
Conforme orientação do Ministério da Saúde, quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
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