LOC.: Durante a infância, a boa alimentação é importante para que o desenvolvimento ocorra de forma satisfatória. Quando a criança não tem esse hábito de consumir alimentos mais saudáveis, ela tende a ser mais vulnerável a doenças e deficiências.
A analista de qualidade de software, Natália Sales, tem uma filha de 10 anos e um filho de 2. Quando a filha mais velha nasceu, ela não se preocupou com a qualidade da alimentação e, hoje, ela tem dificuldade em aceitar alimentos mais naturais, como verduras e legumes.
Com o filho mais novo, Natália optou por inserir os alimentos processados mais tarde.
TEC./SONORA: Natália Sales - analista de qualidade de software
“No meu segundo filho, eu introduzi açúcar só depois dos dois anos, ele faz consumo de pouco sal, consome muita fruta e muita verdura, desde bebezinho. Então isso auxiliou muito no paladar que ele tem pelo menos até agora. Ele aceita praticamente qualquer alimento amargo, azedo”
LOC.: A nutricionista de famílias Priscila Walker diz que, além da qualidade dos alimentos, as crianças desde pequenas já conseguem apresentar sinais que indicam fome ou saciedade. Bebês ainda pequenos, que não sabem se comunicar, choram para avisar à mãe que estão com fome.
Crianças um pouco maiores, no período da introdução alimentar, costumam apontar para a comida, se inclinar em direção a alguém se essa pessoa estiver com comida na mão, pegar algum alimento e tentar levá-lo até a boca e ficam felizes ao ver alimentos que gostam.
TEC./SONORA: Priscila Walker - nutricionista de famílias
“Ao mesmo tempo a criança também mostra a saciedade, ela não quer mais mamar, não quer mais comer, ela empurra a comida, fecha a boca, vira o rostinho de lado mostrando que não quer mais se alimentar ou muitas vezes na introdução alimentar ela faz o que a gente chama de “movimento para-brisa”, que é mexendo as mãozinhas para um lado e para o outro, espalhando a comida, jogando a comida no chão”
LOC.: A nutricionista alerta que o entendimento desses sinais desde o início pode evitar doenças no futuro, tanto físicas, quanto comportamentais, em relação à alimentação.
Reportagem, Sophia Stein