Ancine incentiva investimento privado para produções de áudio e vídeo no Brasil

Em 2016, por exemplo, foram vendidos mais 30 milhões de ingressos para filmes nacionais

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Foto: Governo do Brasil

Um dos objetivos da Agência Nacional do Cinema, a Ancine, é incentivar o investimento privado. O objetivo é que mais produtos audiovisuais nacionais e independentes sejam vistos por um número cada vez maior de brasileiros.

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Em 2016, por exemplo, foram vendidos 30,4 milhões de ingressos para filmes brasileiros. No mesmo ano, 134 produtoras de todo o país lançaram filmes. Já os dados preliminares do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual, o OCA, apontam que no ano passado foram lançados 158 filmes.

Segundo o chefe do escritório da Ancine em São Paulo, Carlos Ramos, o filme brasileiro mais visto em 2017 foi “Minha mãe é uma peça 2”.

“Em 2017, nos dados preliminares aferidos pelo OCA, já apontaram 158 lançamentos brasileiros, quase 10% de aumento em relação a 2016, que já era o máximo da série histórica. Minha mãe é uma peça 2 foi a maior bilheteria de título brasileiro de 2017 e o nono maior público de todos os filmes, brasileiros e internacionais.”

Carlos Ramos disse também que o intuito da Ancine é que a indústria cinematográfica e audiovisual dependa cada vez menos dos recursos públicos e mais do dinheiro privado.

“O recurso privado, via de regra, vai entrar no mercado quando ele sente que o mercado tem uma previsibilidade e uma segurança jurídica para o negócio rodar. A Ancine dá suporte, dá uma base sólida para que, no futuro, no longo prazo, esta indústria dependa menos do dinheiro público e mais do dinheiro privado, dado que o dinheiro privado comece a migrar para este mercado porque considera que é uma indústria já consolidada. Este é grande interesse da Ancine.”

Se você quer entender mais sobre as leis de incentivo ou saber mais sobre os editais, festivais e outros eventos, acesse ancine.gov.br.

Reportagem, Cintia Moreira
 

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