LOC.: O mapeamento do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul mostrou que, de 482 municípios gaúchos analisados, apenas 59 têm Conselhos Municipais de Segurança e 34 possuem guardas municipais.
O vice-diretor da escola de Gestão e Controle do TCE-RS e coordenador técnico do estudo, Marcos Rolim, aponta que cidades menores muitas vezes não necessitam de estruturas específicas de segurança devido à menor criminalidade.
TEC./SONORA: Marcos Rolim - TCE
“Isso não significa que esses municípios não precisem desenvolver uma política de segurança. Para isso, seria fundamental a formação do Conselho Municipal de Segurança (Conseg) e a definição de uma coordenação de segurança pública vinculada ao Gabinete do/a prefeito/a com uma pessoa capaz de propor iniciativas de prevenção com focos determinados em fatores de risco para o crime e a violência.”
LOC.: Rolim afirma que um bom plano é baseado em um diagnóstico bem feito, considerando os fatores de risco, planejado de acordo com a área geográfica e levando em conta as informações científicas e nesses casos, os gestores monitoram a aplicação da política e avaliam seus resultados empregando metodologia científica para tanto.
TEC./SONORA: Marcos Rolim - TCE
“Há planos ruins, todavia, que costumam agravar os problemas ao invés de superá-los. Esses planos são, normalmente, alicerçados em opiniões, não em evidências, não são monitorados e seus resultados nunca são avaliados.”
LOC.: Até junho deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 1.040 vítimas de mortes violentas intencionais, 17.276 roubos, 61.744 furtos, 874 vítimas de homicídio doloso e 11 vítimas de lesões corporais seguidas de morte. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do estado.
Reportagem, Sophia Stein