Data de publicação: 01 de Fevereiro de 2020, 11:07h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:30h
No estado de Alagoas, de todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis mais comuns (conhecidas pela sigla ISTs) a sífilis é a doença mais comum. Nos últimos 10 anos, dados do Ministério da Saúde mostram 1.796 casos da doença transmitida durante o sexo. O pior ano foi 2018, quando foram registrados 535 casos da doença. Os dados mais recentes são de janeiro a junho do ano passado, quando foram notificados 203 casos. Já a sífilis congênita, na qual a transmissão acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto, foram 3,6 mil casos nos últimos 10 anos. 2018 foi o pior ano da doença, com 440 casos registrados. A segunda doença sexualmente transmissível mais comum em Alagoas é a Aids, com 258 novas notificações de janeiro a junho do ano passado.
Angélica Espinosa, coordenadora geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, reforça o quão importante é o uso do preservativo e da busca por ajuda em caso de suspeita de alguma IST.
“A importância de você ter conhecimento do que são essas infecções e usar o preservativo é para evitar qualquer uma delas. Mas uma vez que tem alguma IST, você deve procurar o serviço de saúde para receber o atendimento de orientação, de aconselhamento. Fazer o diagnóstico se tem desconfiança, receber uma orientação do médico, enfermeiro em relação a essas doenças e, se for feito o diagnóstico, fazer o tratamento. Isso é importante porque você corta a cadeia de transmissão.”
Rita de Cássia, 55 anos, funcionária pública de Maceió, descobriu o HIV em 2004 e não apresentou nenhum sintoma. Tudo começou quando o companheiro teve um AVC e precisou fazer alguns exames e deu positivo para a doença nele. Logo após o diagnóstico, ela começou a fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde. Rita aconselha que todos busquem se prevenir com o uso da camisinha e façam exames com frequência.
"Olha, eu sempre aconselho a fazerem os exames, uma maneira de descobrir e tratar cedo, porque se descobre tardio fica mais difícil de reverter a situação.”
Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e proteja-se de ISTs como HIV, sífilis e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.