SERRINHA (BA): Com paralisação de agentes, população deve redobrar cuidados contra Aedes

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REPÓRTER: Serrinha mantém a atenção na guerra contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika. Desde a última quarta-feira, os agentes de endemias e de saúde, que normalmente fiscalizam e destroem os focos do mosquito, nas casas da população, estão paralisados e devem entrar em greve, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Com a falta de ajuda desses profissionais, a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Serrinha, Gilvanea Macedo, pede que à população redobre os esforços de prevenção ao mosquito, enquanto os agentes não voltam ao trabalho.

 

SONORA: Gilvanea Macedo, Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Serrinha,

 

“Agora, mais do que nunca, a gente precisa que cada morador atue como fiscalizador. Então, além de estar olhando sua casa, olhando possíveis locais que possam ser foco do mosquito Aedes, eles também assumam um papel de fiscalizador na sua rua, no seu bairro. A gente precisa do apoio dos moradores nesse momento tão delicado.”

 

REPÓRTER: De acordo com a secretaria municipal de Saúde, Rodagens, Novo Horizonte e Abóboras são alguns dos locais que apresentam grande índice de infestação do mosquito, na cidade. Até agora, existem 278 casos de dengue, 57 de chikungunya e 69 casos de Zika sendo investigados, em Serrinha. Dois casos de microcefalia já foram confirmados no município, em que a mãe teve Zika durante a gravidez. Uma dica importante é tirar 15 minutos, por semana, para combater e checar os focos do mosquito. A principal forma de se proteger de todas as doenças transmitidas pelo Aedes é não deixar com que ele nasça, como lembra o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

 

 SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde

 

 O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”

 

REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. A participação de toda a população nessa luta é fundamental para acabar com a infestação do mosquito. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

 

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