SAÚDE: Ministros da Saúde das Américas adotam plano de combate à malária

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REPÓRTER: Os ministros da Saúde das Américas adotaram um plano para, nos próximos quatro anos, combater de maneira mais eficaz a malária, que ainda é considerada uma ameaça no continente.
 
O objetivo é realizar esforços direcionados para eliminar a doença nos 21 países onde ela considerada endêmica e conseguir que, ao fim do período, pelo menos quatro países sejam considerados livres da malária. Evitar que ela reapareça nas áreas em que já foi erradicada e diminuir em 40 por cento o número de casos também estão na meta.
 
O plano foi aprovado pelo Conselho Diretor da Organização Pan-americana de Saúde, a Opas. Os ministros pediram à entidade que forneça a cooperação técnica necessária, coordene os esforços regionais e ajude na mobilização de recursos para programas.
 
A região da Bacia Amazônica deve receber atenção especial, já que os moradores continuam a ter o maior risco de infecção da doença. Em 2014, de acordo com a Opas, 20 municípios foram responsáveis por 44 por cento dos casos na região, sendo dez brasileiros, um colombiano, quatro peruanos e cinco venezuelanos.
 
Entre as principais vítimas da doença estão indígenas, mineiros, pessoas em situação de vulnerabilidade e populações móveis, como migrantes. Em 2014, 21 países americanos notificaram quase 390 mil casos de malária, com 87 mortes. O número é 79 por cento menor que a linha de base de 2000. Somente o Haiti e a Venezuela continuam a notificar aumento no número total de casos.
 
Com a colaboração de Isadora Grespan, reportagem, Raphael Costa

 

 

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