SÃO PAULO: Estado estimula municípios a diminuírem casos de Tuberculose

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LOC: O Estado de São Paulo registrou um coeficiente de incidência de Tuberculose de 38 casos por 100.000 habitantes no ano passado, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Em 2015, foram notificados 800 óbitos por conta da doença, o que representou uma taxa de mortalidade de 1,02 por 100.000 habitantes. A capital é o município que mais concentra casos no estado, tendo registrado 5.374 novas notificações apenas no ano passado. A taxa de incidência, inclusive, superou a média estadual e chegou a 44,6 casos por 100.000 habitantes. A coordenadora estadual do Programa de Tuberculose, Vera Galesi, conta que o Governo de São Paulo tem estimulado e premiado os municípios que apresentaram números satisfatórios na identificação de casos da doença no ano passado.

TEC./SONORA: Vera Galesi, coordenadora estadual do Programa de Tuberculose.


“A gente fez um evento no dia 28 de março, onde a gente premiou os municípios, as unidades prisionais e os laboratórios que se destacaram nessa atividade de busca de casos nesse período. Então, essa foi uma atividade para motivar os municípios, as unidades prisionais e os laboratórios a trabalharem para descobrir precocemente os casos.”

LOC: Outra preocupação do estado tem sido promover ações de prevenção à Tuberculose entre as pessoas que possuem o HIV. Para isso, foram lançados guias para profissionais de saúde, com linguagem acessível, e que objetivam melhorar os indicadores dessa população vulnerável, principalmente no que diz respeito ao tratamento.

TEC./SONORA: Vera Galesi, coordenadora estadual do Programa de Tuberculose.


“As pessoas vivendo com HIV/Aids morrem mais, as pessoas vivendo com HIV/Aids abandonam mais, fazem menos tratamento diretamente observado. Por isso esse esforço da coordenação do programa de Aids e da Tuberculose, conjunta, de simular os locais que fazem tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids com Tuberculose a ter todas as atividades essenciais para melhorar o controle nessa população vulnerável.

LOC: Se você observar sintomas como tosse prolongada, de duas a três semanas, febre, cansaço e falta de apetite, fique atento e procure uma unidade de saúde o quanto antes. O diagnóstico é rápido. E o tratamento da doença está disponível na rede pública de forma gratuita. Para que o tratamento dê certo, é importante que seja realizado até o final. Para mais informações, acesse saude.gov.br.
 

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