PORTO VELHO (RO): Agentes devem visitar 180 mil imóveis no combate ao Aedes na cidade

Aos sábados, a Capital realiza um mutirão de limpeza em todos os bairros da cidade

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Para não dar chances ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika, Porto Velho está mobilizada no combate ao mosquito. A meta da prefeitura é visitar mais de 180 mil imóveis, até o fim de março. Até agora, 75 mil já foram vistoriados, segundo a secretaria municipal de Saúde. Para ir às casas e prédios para identificar e eliminar focos do mosquito, além de levar informações de prevenção à população, a capital conta com 400 agentes comunitários de endemias e de saúde. Além disso, 50 homens do Exército também estão nas ruas do município eliminando os focos do vetor das três doenças. Clemência Vieira, mora no bairro Marcos Freire, um dos mais afetados pela infestação do Aedes. A comerciante conta que teve a casa vistoriada.
 
SONORA: Comerciante, Clemência Vieira
 
“Com certeza é importante, porque se houver algum foco nós temos como tomar a precaução e procurar evitar, matar o mosquito, procurar um modo que esse mosquito não venha aumentar ou causar algum tipo de doença.”
 
REPÓRTER: Aos sábados, Porto Velho realiza um mutirão de limpeza em todos os bairros da cidade. Essa ação conta com o apoio de integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar que ajudam nas vistorias e também informam a população sobre os riscos que o Aedes pode causar. É importante que cada residência do município receba a visita dos profissionais, como explica o secretário municipal de Saúde de Porto velho, Domingos Sávio
 
 
SONORA: Secretário Municipal de Saúde de Porto velho, Domingos Sávio
 
"Então a gente quer pedir a população que realmente abra a casa quando o agente comunitário de saúde, o agente de endemias, os militares. Durante o horário de expediente eles estarão uniformizados e identificados com crachás. Eles estão fazendo um trabalho extremamente importante. Pedimos que a população faça essa parte.”
                        
REPÓRTER: Como não há remédios, nem vacinas para o tratamento da dengue, Zika e chikungunya, é importante que todos colaborem eliminar o mosquito, como explica o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif
 
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
“Como nós não temos vacina, nós só temos um caminho a trilhar: é eliminar o mosquito para que ele não transmita nem a dengue, nem a chikungunya e nem o vírus Zika.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço  combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Marquezan Araújo

 

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.