PARAIBA: Grávidas do Estado contam com acompanhamento por telefone para evitar o Zika

  

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REPÓRTER Ter um bebê é o sonho de boa parte das mulheres. Os cuidados que envolvem uma gestação passam pela alimentação e pelo acompanhamento pré-natal. Acontece que neste período do ano o Aedes Aegypti se reproduz com facilidade e com isso há uma nova preocupação para as futuras mamães: a infecção pelo zika vírus, uma das doenças transmitidas pelo mosquito. Segundo recente estudo feito nos Estados Unidos e chancelado pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, existe grande possibilidade de haver relação do vírus com a microcefalia, doença que atrapalha o crescimento do cérebro nos bebês. 
Na Paraíba, o número de gestantes que tem tido crianças com o problema é elevado. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, já são 853 notificações com 105 casos confirmados de microcefalia. Para tentar frear o número de infecções pelo mosquito foi criado há um mês o programa “Alô Mãe”. A gerente operacional de vigilância epidemiológica da Paraíba, Izabel Sarmento, explica com funciona o projeto.
 
SONORA Izabel Sarmento
 “É um monitoramento das gestantes, esse “alô mãe” ele funciona numa central onde as pessoas buscam as gestantes através de uma ligação, orientando, perguntando como está o pré-natal. Se realmente estão sendo feitos os exames, quais os exames que estão sendo realizados. Quais as necessidades desta gestante. Se tomou vacina. Então, faz um monitoramento do pré-natal para que a gente evite situações não só a microcefalia, mas como outras situações que podem ser eventualmente ser desencadeadas pela ausência de um exame”.  

LOC: A publicitária Maria Tereza Falcão, grávida de três meses, está ciente do problema e diz o que tem feito para evitar o vírus.
 
SONORA Maria Tereza
 “Na minha casa pelo menos e na casa das pessoas que eu frequento a gente tem o maior cuidado de não deixar a água parada em lugar nenhum. E aí o que eu faço por mim é claro, eu estou sempre com roupas que cubram grande parte do meu corpo apesar do calor que a gente passa aqui em João Pessoa, mas eu ando sempre assim com roupas fresquinhas. Uma calça legue que tem um tecido legal, mas que cubra sim o meu corpo, as minhas pernas todas. Blusas de manga comprida, sapatinhos fechados e os espaços que estão em aberto eu uso sempre repelente”.

REPÓRTER: Lembrando que o repelente usado pela Maria Tereza é a base de Icaridina, substância aprovada pela Agência Nacional de Vigilânica Sanitária para uso durante a gravidez. O repelente também foi receitado por um médico. Faça você também a sua parte. Ajude a eliminar o mosquito e não se esqueça de tomar os devidos cuidados, principalmente, no primeiro trimestre de gestação. Quer saber mais informações sobre o zika vírus? Acesse o site www.combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, William Nascimento

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