PARÁ: Combate ao Aedes vai alcançar mais de um milhão de imóveis, no estado

Forças Armadas, Bombeiros e Policiais Militares também vão às ruas combater o Aedes

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: As 144 cidades do estado do Pará estão na guerra contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 500 mil imóveis, já foram vistoriados, de um milhão 870 mil registrados pelo estado.  Um grupo de aproximadamente 18 mil agentes comunitários de endemia e agentes comunitários de saúde já estão nas ruas conscientizando a população sobre a necessidade de combater o Aedes. Além disso, os municípios paraenses contam com o apoio de 9 mil e quinhentos integrantes das Forças Armadas e mil e 200 Bombeiros e Policiais Militares. De acordo com o coordenador do Departamento de Endemia do Estado do Pará, Dr. Bernardo Cardoso, Altamira, Marabá e Breves, estão entre as cidades mais afetadas com infestação do mosquito. A recepcionista de hotel, moradora do bairro Castanheiras, na cidade de Breves, Eloane de Almeida, já teve a visita dos agentes. Ela lembra que a orientação dos profissionais é importante e conta o que aprendeu com a visita.
 
SONORA: Recepcionista de hotel, Eloane de Almeida.
 
"Que é muito importante não deixar água parada, não acumular lixo e manter sempre os recipientes bem limpos.”
 
REPÓRTER: A comerciária, Genecy Rodrigues, moradora do bairro Nova Marabá, em Marabá, outra cidade com alta infestação do Aedes, também já teve a casa vistoriada pelos agentes de combate ao mosquito. Para ela, um dos principais problemas de infestação do Aedes é a falta de saneamento básico nos bairros mais carentes.
 
 
SONORA:  comerciária, Genecy Rodrigues
 
"Para mim não é muita coisa porque eu já tenho os meus cuidados, mas eu acredito que lá naquela pessoa que mora na baixada não tem como nem fazer nada. Porque na casa dele não tem um esgoto, não tem nada. O corredor da casa dele é onde passa a água que vem dos esgotos das outras casas.”
 
REPÓRTER: De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o Pará conta com uma estrutura de várias bombas fumacê costais. O Secretário Estadual de Saúde, Vitor Mateus, lembra que as ações de combate ao Aedes devem ter a participação da população e pede para que todos colaborem com os agentes e abram as portas para que as vistorias sejam realizadas.
 
SONORA: Secretário Estadual de Saúde do Pará, Vitor Mateus
 
"Os proprietários têm que abrir as condições do acesso das pessoas para adentrar nos ambientes ou nos terrenos que precisam ser vistoriados e isso é fundamental porque não adianta fazer 99 por cento. Se você tem um por cento em que está o foco naquela área e que está levando a ter isso colocado sob o ponto de vista das pessoas serem expostas a transmissão da doença pela picada do mosquito.”
 
REPÓRTER: O Ministério da Saúde recomenda que cada família dedique 15 minutos por semana para combater o Aedes aegypti. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, alerta que não existem remédios ou vacina para o tratamento do Zika e, a única forma de se proteger é evitar que o mosquito nasça.
 
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
“Como nós não temos vacina, nós só temos um caminha a trilhar: é eliminar o mosquito para que ele não transmita nem a dengue, nem a chikungunya e nem o vírus Zika.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental.  Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Marquezan Araújo

Receba nossos conteúdos em primeira mão.