Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Como saber se estou com Covid?

Questionamento “Como saber se estou com Covid?” ainda é grande entre a população em geral, que tem buscado essa pergunta no Google nas últimas semanas, segundo ferramenta de análise de pesquisas do site

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Após um ano dos primeiros casos da Covid-19 no Brasil, a pandemia continua deixando marcas de contaminados e óbitos em decorrência da doença, assim como dúvidas sobre o vírus que ainda é decifrado pela comunidade científica. Como saber se estou com Covid, por exemplo?

Saber se está ou não com a infecção é uma das principais perguntas dos brasileiros. É isso que aponta o Google Trends, ferramenta do site de pesquisa que mostra quais as buscas mais realizadas em cada região. “Como saber se estou com Covid?” foi um dos termos mais pesquisados nos últimos dias. 

Cláudio Maierovitch, médico sanitarista da Fiocruz, lembra que a forma mais precisa de ter um diagnóstico é realizando a testagem. 

Como saber se estou com Covid?

“A maneira de saber se a pessoa está com Covid-19 ou não, além de ser vista por um profissional da saúde, é fazendo um exame que colhe o material do nariz ou da garganta, e mostra se o vírus está presente ali ou não”, explica. O Ministério da Saúde esclarece que “o diagnóstico laboratorial para identificação do vírus SARS-CoV2 é realizado por meio das técnicas de RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral”, diz Cláudio.

Tipos de testes:

 

  1. RT-PCR, com sequenciamento parcial ou total do genoma viral;
  2. Teste rápido SARSCoV-2 para detecção anticorpos IgM e IgG.

 

O Ministério da Saúde alerta que o teste rápido “deve ser usado como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença”, sendo que “resultados negativos não excluem a infecção por SARS-CoV2 e resultados positivos não podem ser usados como evidência absoluta de SARS-CoV2”. 

Ou seja, na dúvida, o ideal é procurar atendimento médico e realizar os exames solicitados, como o RT-PCR, que colhe um material do nariz por meio de um swab, espécie de cotonete longo utilizado nessas avaliações. O quadro clínico que é considerado suspeito para a contaminação é caracterizado por sintomas como a síndrome gripal. “No entanto, casos iniciais leves, subfebris, podem evoluir para elevação progressiva da temperatura e a febre ser persistente além de 3-4 dias, ao contrário do descenso observado nos casos de Influenza. O diagnóstico depende da investigação clínico-epidemiológica e do exame físico”, diz o Ministério da Saúde, na plataforma oficial do coronavírus. 

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