MATO GROSSO DO SUL: Instituto Sangue Bom faz palestras sobre mitos e verdades da doação de sangue

O objetivo do projeto é desconstruir preconceitos sobre a doação de sangue

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LOC.: O professor de biologia Carlos Alberto Rezende, de 53 anos, já era doador de sangue assíduo quando foi diagnosticado com aplasia medular em 2015. A cura só era possível pelo transplante de medula óssea e a chance era de uma em 100 mil. Ainda no hospital, o professor, conhecido como Carlão, idealizou o Instituto Sangue Bom, que hoje faz em média cinco palestras por semana para desconstruir preconceitos sobre doação de sangue e de medula óssea. Por mês, são produzidas de duas a três campanhas sobre o mesmo tema. Em 2016, Carlão fez o transplante de medula óssea. Atualmente, ele é presidente do Instituto Sangue Bom, que atua em Campo Grande e cidades do interior do Mato Grosso do Sul, como Corumbá.

TEC./SONORA:
Carlos Alberto Rezende, professor e presidente do Instituto Sangue Bom.

“Esse projeto, que eu comecei logo depois que eu saí do hospital, foi um projeto que fez com que eu, professor há mais de 30 anos, começasse a visitar escolas, universidades, empresas privadas, repartições públicas, a falar sobre os mitos e verdades da doação de sangue e de medula óssea. Sempre ao lado aqui do hemocentro local, para que a gente tivesse exatamente uma parceria e a gente pudesse colaborar de alguma forma com a manutenção dos estoques de sangue. O Instituto Sangue Bom trabalha com amor, com solidariedade humana, continuamos com as mesmas metas e amplificando bastante as ações. Comecei em Campo Grande, hoje estamos fazendo interior do Estado do Mato Grosso do Sul e num crescente.”

LOC.: O Estado do Mato Grosso do Sul registrou um pequeno aumento no número de doações entre 2015 e 2016, de 0,9 por cento. Em 2016, foram realizadas quase 60 mil coletas e mais da metade aconteceram no hemocentro coordenador, em Campo Grande. Depois da capital, a cidade com maior número de doadores é Dourados. Mas o Hemosul ainda não alcançou a meta desejada, de acordo com a diretora técnica do órgão, Marina Torres.

TEC/SONORA: Marina Torres, diretora técnica do Hemosul.

“Se a gente considerar a recomendação da Organização Pan-americana de Saúde, que fala que 3 por cento da população doando sangue, não há falta de sangue e hemocomponentes, nós estamos um pouco abaixo. Nós estamos em torno de 2,2 no ano de 2016. Então, nós precisamos aumentar 0,8 por cento. Então com isso a gente tenta promover mais campanhas agendando no interior do estado e campanhas aqui no hemocentro coordenador, para que a gente consiga suprir essa demanda.”

LOC.: Para doar sangue, é preciso pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos, boa saúde e vontade de ajudar. Para menores de 18 anos é necessária autorização dos pais ou responsáveis. Em Campo Grande, o Hemosul fica no centro da cidade, Avenida Fernando Correa da Costa. Para falar com o hemocentro ligue 3312-1500. Repetindo: 3312-1500. Doe sangue regularmente e ajude a quem precisa! Se quiser mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue. 

 

 

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