LOC.: O aumento na intenção de consumo das famílias, o índice de confiança do empresário acima de 100 em uma escala que vai de 0 a 200 e uma taxa de contratações superior à de demissões no mês de junho são indícios de que o segundo semestre de 2017 vai ser positivo para a economia do Mato Grosso do Sul. Os dados e perspectiva são da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado, a Fecomércio.
Além disso, em meio à crise econômica enfrentada pelo país, a gestora do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio, Daniela Dias, destaca que a empregabilidade no Mato Grosso do Sul conseguiu se manter em um patamar razoável ao longo dos cinco primeiros meses do ano.
TEC./SONORA: Daniela Dias, economista da Fecomércio
“O emprego tem sido positivo ao longo do ano. O saldo do acumulado está positivo. Então, embora ele não tenha tido resultados positivos no que diz respeito à receita gerada pela prestação de serviços ou volume de serviços. Os empregos têm tido um resultado mais otimista.”
LOC.: De acordo com o deputado Federal Carlos Marun, do PMDB sul-mato-grossense, o cenário positivo previsto para o estado no próximo semestre também é resultado de propostas aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional. Entre elas, a reforma Trabalhista.
TEC./SONORA: Carlos Marun, deputado Federal (PMDB-MS)
“Propor coisas positivas como a reforma Trabalhista, por exemplo, para o comércio permite uma forma bem menos desburocratizada e mais eficiente de trabalho. Isso vai gerar emprego. Isso produzirá crescimento econômico.”
LOC.: Segundo informações da Fecomércio, os setores de mercados, supermercados, eletrodomésticos e lojas de móveis são os que mais têm contribuído para o crescimento do comércio no Mato Grosso do Sul neste ano.
Reportagem, Marquezan Araújo