MAGÉ (RJ): Menina de Magé supera medo de injeção e toma doses da vacina contra HPV

Apenas 20% das meninas entre 11 e 13 anos tomaram segunda dose da vacina contra o HPV, em Magé

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REPÓRTER: A estudante, Thaís Gonçalves, moradora de Magé, no Rio de Janeiro, superou o medo de injeção e já tomou as duas doses contra o vírus do HPV.  A jovem também afirma, que não ligou para os boatos sobre os supostos efeitos colaterais causados pela vacina e foi a um dos 65 postos de vacinação espalhados pelo município para se imunizar.

SONORA: Estudante, Thaís Gonçalves

“Eu fiquei com medo porque eu tenho pavor à injeção, mas aí piorou mais ainda porque todo mundo falou que dói muito. Mas, não doeu não, eu não senti nada não, não teve nenhuma reação e eu percebi que era um negócio seguro. Essa vacina é algo muito bom”.

REPÓRTER: Cristina Gonçalves, a mãe da jovem, acha que a vacina é importante para o futuro da filha e das jovens da cidade, pois agora, elas estão mais protegidas contra o vírus e o câncer do colo do útero. Ela ainda garante, que a vacina é segura.

SONORA: Mãe, Cristina Gonçalves

“É importante prevenir o câncer, a prevenção do câncer. Eu não tive medo não, eu falei tem que tomar, vamos tomar. Ela tomou e não teve nada, complicação nenhuma”.

REPÓRTER: Apenas 20 por cento das meninas, entre 11 e 13 anos, foram vacinadas em Magé, porcentagem bem inferior a meta de 75 por cento. O vírus do HPV é a principal causa do câncer do colo do útero, que é o terceiro que mais mata mulheres no país. O instituto Nacional do Câncer estima que, nesse ano vão ser registrados mil novos casos deste tipo de câncer no estado do Rio de Janeiro. A vacina é a forma mais segura e eficaz na prevenção dessas doenças. O coordenador de vacina da cidade, Darlan Nery, convoca as jovens para serem imunizadas e garantir um futuro livre do vírus e, do câncer do colo do útero.

SONORA: Coordenador de vacina, Darlan Nery

“Então, eu convoco a todos que compareçam as unidades de saúde. Todas estão com a vacina para ser aplicada a segunda dose. Procurem, não deixem de tomar. O risco de contrair o HPV é muito maior do que o efeito colateral que a vacina pode fazer acontecer, o efeito adverso que pode acontecer durante essa segunda aplicação”.

REPÓRTER: As jovens podem tomar a vacina contra o HPV em um dos 65 postos de vacinação espalhados pelo município. Os locais funcionam de segunda a sexta, das oito da manhã às cinco horas da tarde. A cidade de Itaboraí, também não atingiu a meta de vacinação e imunizou somente 35 por cento das meninas do município.

Reportagem, Rodrigo Nunes

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