JUDICIÁRIO: Ministro diz que a única ideologia que se tolera num juiz é a da Constituição

João Otávio de Noronha reforçou que os juízes devem ser autônomos e não temer influências externas.

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REPÓRTER: O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, participou na última sexta-feira,24, de palestra na Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn). O ministro Noronha falou sobre a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão de planejamento e gestão da Justiça brasileira. Inicialmente, Noronha saudou os quarenta novos magistrados do Tribunal de Justiça potiguar. Segundo o ministro, a magistratura nacional passa por um novo momento de gestão, onde não serão tolerados desvio de conduta. “A única ideologia que se tolera num juiz é a da Constituição. O juiz é um agente de Estado e não de governo. É dever dos juízes cumprir as leis e zelar pelo nome da magistratura. Esta é uma carreira que exige vocação. É um sacerdócio, pois somos responsáveis por concretizar os direitos fundamentais. É uma missão muito nobre e desafiante”, comentou o ministro João Otávio de Noronha.  O corregedor também abordou um dos temas, segundo ele, mais importantes em sua gestão: o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que passará por reestruturação. Para finalizar, João Otávio de Noronha reforçou que os juízes devem ser autônomos e não temer influências externas. “Os países democráticos têm de ter o compromisso com uma justiça justa, isenta. Isso é fundamental na jurisdição. Se você, juiz, se sentir ameaçado, o CNJ estará aqui. Todos nós, magistrados, somos a garantia da ordem jurídica, os grandes guardiões da Constituição”, concluiu.
 
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr

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