INTERNACIONAL: Acidente de trânsito é a principal causa da morte de jovens, diz OMS

Os dados divulgados pela OMS apontam que a maioria das mortes no trânsito com os jovens ocorre com motociclistas, ciclistas e pedestres.

 

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LOC.: De acordo com um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, os acidentes no trânsito são a principal causa de mortes de adolescentes entre 10 e 19 anos de idade no mundo.

A maioria dos jovens mortos em acidentes são pedestres, ciclistas e motociclistas, ou seja, pessoas mais vulneráveis. É o que explica o especialista em segurança no trânsito e acessibilidade, Paulo César Marques da Silva.

TEC./SONORA: Paulo César Marques da Silva, especialista em segurança no trânsito e acessibilidade.

“Esta situação de serem usuários vulneráveis é uma condição que se aplica a todas as pessoas. Quem são as pessoas mais vulneráveis no trânsito? São aquelas que não estão protegidas pela carcaça de um veículo. As pessoas que estão a pé, as pessoas que estão na bicicleta, mesmo na motocicleta, as pessoas estão em cima do veículo, não dentro de um veículo. Então isto é uma condição de vulnerabilidade e, de fato, as pessoas ficam mais expostas a sequelas, a severidade dos acidentes, afeta muito mais.”

LOC.: Segundo o relatório, os meninos adolescentes mais velhos, com idades entre 15 a 19 anos, sofreram a maior carga. É o que explica o consultor em segurança no trânsito da OPAS/OMS, Victor Pavarino.

TEC./SONORA: Victor Pavarino, consultor em segurança no trânsito da OPAS/OMS.

“É uma questão muito grave. O número de mortes por acidentes de trânsito que a gente tem, em termos globais, regionais e não deixa de ser assim também no Brasil, é muito significativo. Trata-se de um problema gravíssimo, que nem sempre tem se dado a importância devida. Os adolescentes de 15 a 19 anos - não de 10 até os 15 - são os mais atingidos.”

LOC.: Além de dados sobre as lesões ocorridas no trânsito, o relatório também trás informações sobre: violência interpessoal, afogamento, infecções respiratórias inferiores, autoagressão, condições maternas, entre outros.

Reportagem, Cintia Moreira

 

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