LOC.: Além da vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde está tomando outras medidas para evitar que a febre amarela avance em Frei Gaspar. Na zona rural, por exemplo, onde há casos suspeitos ou onde macacos apareceram doentes, é feita a chamada ‘borrifação’, com remédio para matar o mosquito que transmite a febre amarela. A medida é apenas um complemento, porque a vacina é a forma mais eficaz de prevenção contra a doença. Segundo a secretaria de saúde, mais de 90 por cento da população já foi vacinada. No entanto, há pessoas que se recusam a tomar a dose. É o que conta a coordenadora epidemiológica de Frei Gaspar, Grice da Silva.
TEC./SONORA: Grice da Silva, coordenadora epidemiológica.
“Ué, elas tem medo de vacina. Infelizmente, ainda tem pessoas que tem medo e acreditam que é uma forma de acabar com a saúde deles. Tem gente que não aceita se vacinar. Mas a gente explica que não vai haver risco de morte, mas preferem evitar. Aí a gente não pode obrigar. Mas a gente ainda tenta convencer essas pessoas se vacinarem.”
LOC: Wallace José Soares, de 19 anos, trabalha na zona rural de Frei Gaspar e tomou a segunda dose da vacina em janeiro, quando ocorreu o surto. Ele guardou o cartão de vacinação.
TEC./SONORA: Wallace José Soares, trabalhador rural.
“É com ele que eu comprovo quais datas que eu tomei vacina e também é uma forma de saber se foi vacinado e se está em dia. Depois que todos tomaram a vacina não teve mais nenhum caso e também já se sentiu mais seguro.”
LOC: Quem tomou as duas doses da vacina está livre da febre amarela para o resto da vida. Segundo o Ministério da Saúde, a segunda dose deve ser tomada dez anos depois da primeira. Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o posto de saúde. Procure saber também se você possui alguma contraindicação para tomar a vacina contra a febre amarela. Para mais informações acesse o site: www.saude.gov.br.
