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As escolas do Serviço Social da Indústria (SESI) em Goiás registraram 14 mil matrículas em 2018. Além do conteúdo convencional de ensino fundamental e médio, crianças e adolescentes têm, em sala de aula, a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre tecnologia, na disciplina de robótica.
Andreina Ferreira tem 16 anos e está no terceiro ano do ensino médio. Por se interessar por física e matemática, ela decidiu entrar para uma equipe de robótica do SESI em Aparecida de Goiânia para participar de competições e fazer parte de projetos de pesquisa.
Uma de suas grandes conquistas foi chegar à final da etapa nacional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, disputado em março, no Rio de Janeiro. Andreina diz que reconhece que, se não fosse a robótica, não teria o rendimento que tem hoje.
“Ela [a robótica] ajuda a gente a desenvolver aspectos cognitivos diferentes. A gente tem um aprendizado muito maior, uma vontade de querer aprender as coisas muito maior”, afirma a jovem.
O SESI é uma das nove instituições que compõem o Sistema S. Esse sistema atua, prioritariamente, nas áreas de educação básica, ensino profissionalizante, saúde e segurança do trabalho e qualidade de vida do trabalhador.
Somente em 2018, o SESI realizou 1,1 milhão de matrículas em educação básica, continuada e em ações educativas em todo o Brasil. Ao todo, 3,5 milhões de pessoas foram beneficiadas com serviços de saúde e segurança da instituição.
No SENAI, foram 2,3 milhões de matrículas em educação profissional em 2018 e 19,7 mil empresas atendidas em serviços técnicos e tecnológicos.
Na avaliação do economista e especialista em educação Cláudio de Moura e Castro, que já trabalhou na Organização Internacional do Trabalho, no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Desenvolvimento, o SENAI possui um diferencial em relação a outros países “em desenvolvimento”.
O especialista afirma não conhecer “nenhuma escola de país em desenvolvimento que chegue próximo às escolas do SENAI”. “Essas escolas estão praticamente no mesmo nível daquelas escolas que a gente admira nos países avançados”, diz.
O trabalho e a estrutura do Sistema S são elogiados por parlamentares, que defendem no Congresso Nacional a importância dessas instituições para a educação e qualificação profissional de milhões de brasileiros. Caso, por exemplo, do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que considera o Sistema S um dos grandes investimentos que o Brasil possui.
“Se, para os empresários, o Sistema S gera mão de obra qualificada, para os trabalhadores é uma oportunidade de ter uma formação e ter uma vida digna”, argumenta o deputado, que ressaltou a importância e o papel das entidades do sistema na vida do povo brasileiro.
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