Data de publicação: 20 de Abril de 2016, 11:39h, Atualizado em: 27 de Abril de 2016, 08:39h
REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika segue como prioridade no Espírito Santo. O alto número de suspeitas de doenças ligadas ao mosquito explica a preocupação. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o momento, são mais de 38 mil casos suspeitos de dengue e dois mil e 52 do vírus Zika, que pode causar microcefalia em recém-nascidos. Outros 85 casos suspeitos de microcefalia estão sendo investigados. O estado já adotou algumas medidas preventivas, como a distribuição de repelente para gestantes por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. Além disso, há um contingente de cerca de mil e 200 agentes de saúde e endemias para percorrer as ruas dos municípios capixabas, visitando imóveis à procura de possíveis criadouros e informando a população sobre como manter os cuidados diários. A gerente de vigilância em Saúde estadual, Gilsa Rodrigues, destaca a importância de permitir a vistoria dos profissionais da saúde.
SONORA: Gilsa Rodrigues, Gerente de Vigilância em Saúde
“O agente na sua casa é proteção para você, sua família e sua vizinhança como um todo. Receba bem o agente, participe da visita, porque nós precisamos evitar óbitos por dengue, casos de microcefalia por causa da Zika e chikungunya”.
REPÓRTER: Cachoeiro de Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Apiacá e Muqui estão entre os municípios considerados prioritários pelo Ministério da Saúde no combate ao mosquito. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch, lembra qual a maneira mais eficiente de se proteger das três doenças transmitidas pelo Aedes.
SONORA: Cláudio Maierovitch – diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então, é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada”.
REPÓRTER: Os capixabas que tiverem dúvidas ou reclamações sobre o tema podem escrever para a Secretaria Estadual de Saúde no e-mail:
dengue@saude.gov.br. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site:
combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Raphael Costa
