ECONOMIA: Paralisação das reformas no Congresso vai prejudicar o setor, avalia cientista político

O cientista político, Leonardo Barreto, avalia a situação geral das reformas depois da crise instalada no Brasil, nesta semana.

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LOC.: Com a instabilidade da economia brasileira apresentada nos últimos dias, principalmente por causa da crise institucional que afeta o país, o andamento das reformas que tramitam no Congresso Nacional não pode parar. A avaliação é do cientista político, Leonardo Barreto.

Segundo o especialista, as mudanças em setores como o previdenciário e o trabalhista, por exemplo, precisam acontecer.

TEC./SONORA: Leonardo Barreto, cientista político

“Quando você olha o desempenho da bolsa, a alta do dólar, na verdade você está vendo a economia dando um recado para o Brasil, dizendo assim: ‘se vocês não mantiverem o caminho das reformas, eu vou cobrar um preço altíssimo de vocês’. E o preço é o que? O aprofundamento da miséria, do desemprego, a quebra de empresas.”

LOC.: Em meio às incertezas na política nacional, o Senado e a Câmara dos Deputados chegaram a suspender as atividades parlamentares, nesta quinta-feira (18).

O líder do PSC, senador Pedro Chaves, do Mato Grosso do Sul, concorda com Leonardo Barreto e também é contra a paralisação do trâmite das reformas.

TEC./SONORA: Pedro Chaves, senador Federal (PSC-MS)

“As reformas são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do país. Principalmente a reforma Trabalhista e a Previdenciária, que estão na pauta. E possivelmente a reforma Tributária, porque todos os empresários estão angustiados com essa distribuição do pacto federativo, que tem comprometido muito, principalmente aos municípios. Eu acho que cada Poder deve, independentemente, fazer o seu trabalho. Embora os Poderes sejam harmônicos, eles são independentes. Então nós temos uma missão, temos uma pauta que deve dar continuidade.”

LOC.: O texto da reforma Trabalhista, que já foi aprovado pela Câmara, está sendo analisado pelo Senado Federal. Já o relatório da reforma da Previdência aguarda votação no plenário da Câmara, onde precisa do apoio de pelo menos 308 deputados para seguir ao Senado.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

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