ECONOMIA: Dólar cai e fica abaixo de R$3,10 pela primeira vez desde março

De janeiro a maio deste ano, o dólar acumulou uma queda de 5,4%.

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LOC.: Pela primeira vez desde o último mês de março, o dólar fechou em queda e foi cotado abaixo de R$ 3,10. De acordo com o ex-diretor do Banco Central e atual economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, a expectativa é que ocorra uma queda ainda maior do dólar.
 
TEC./SONORA: Carlos Thadeu de Freitas Gomes, ex-diretor do Banco Central e atual economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio.
“A tendência do dólar é ele continuar em queda, pelo fato de que o Brasil está começando a apresentar bons resultados na economia e, evidentemente também com a taxa do real muito alta, isto atrai bastantes recursos para o país, Como também estão sobrando recursos em todos os mercados mundiais, óbvio que o dólar tem espaço para cair. Existe uma possibilidade de os juros não subirem nos Estados Unidos como estava sendo anteriormente esperado e isto leva, evidentemente, a uma queda maior do dólar.”
 
LOC.: De janeiro a maio deste ano, o dólar acumulou uma queda de 5,4%. O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, afirma que o governo brasileiro conseguiu controlar a inflação e dá um panorama geral da economia aqui no Brasil.
 
TEC./SONORA: Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
“O governo conseguiu controlar a inflação; caiu de mais de 10% em 2015 para aproximadamente 4,1% agora. Conseguimos reduzir os juros de 14,25 para 11,25, são 3 pontos percentuais de queda dos juros. Conseguimos reestabelecer a confiança da política econômica da política fiscal. Todos os indicadores de confiança melhoraram em todos os setores. Conseguimos terminar oito trimestres consecutivos de queda do PIB; teremos o primeiro trimestre com saldo positivo no PIB.”
 
LOC.: De acordo com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, para 2017, espera-se que a inflação acumulada em 12 meses permaneça abaixo da meta de 4,5% ao longo do ano, atingindo valor mínimo no terceiro trimestre do ano e elevando-se nos últimos meses para valores ainda abaixo da meta. Nesse mesmo cenário, a trajetória de inflação deve atingir a meta de 4,5% em 2018.
 
Reportagem, Cintia Moreira


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