ECONOMIA: Dia dos namorados deve movimentar mais de R$11 bi na economia brasileira, revela pesquisa

Entre os produtos mais procurados no dia 12 de junho, as roupas respondem por 30% das compras.

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LOC.: O Dia dos Namorados está chegando e a data vai ser boa para a movimentação do comércio no país. A expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 11 bilhões na economia brasileira. A estimativa foi feita a partir de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

De acordo com o levantamento, só nas capitais, mais de 90 milhões de pessoas devem comprar presentes no dia 12 de junho.

Para o diretor de marketing da CDL, do Distrito Federal, Júlio César Alonso, a movimentação financeira no dia dos namorados cresceu muito nos últimos anos e o momento atual é favorável para a compra dos presentes.

TEC./SONORA: Júlio César Alonso, diretor de marketing da CDL, do Distrito Federal

LOC.: Ainda de acordo com a pesquisa, os consumidores não querem gastar mais do que no ano passado na compra de presentes para o dia dos namorados. Os dados mostram que 32% dos entrevistados pretendem gastar o mesmo valor e 24% planejam pagar menos. Outra novidade, de acordo com Júlio César, é a de que o número de pessoas que querem comprar os presentes à vista também aumentou.

TEC./SONORA: Júlio César, diretor de marketing da CDL, do Distrito Federal

“Tem hoje um número maior de consumidores procurando forma de pagamento no débito ou à vista, evitando o parcelamento, evitando um grande endividamento. Ele está buscando valores mais interessantes, mais produtos que realmente atendam sua necessidade, desde que ele não fique endividado. Essa é a grande mudança a que o empresário deve estar atento. Buscar eventualmente um produto mais acessível e que o consumidor veja benefício no pagamento à vista.”

LOC.: Entre os produtos mais procurados no dia 12 de junho, as roupas respondem por 30% das compras. Já perfumes, cosméticos e maquiagem aparecem em segundo com 18%. Os calçados vêm em seguida com 9%. A intenção de compra de chocolates, jantares e celulares varia de 3% a 5%. Para o levantamento, foram ouvidas 883 pessoas acima de 18 anos e de todas as classes sociais.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

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