CNJ: Presidente do STF defende urgência sobre judicialização da saúde

Cármen Lúcia participou da reunião do Comitê Executivo Nacional do Fórum da Saúde, criado pelo CNJ, com representantes da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

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REPÓRTER: Em reunião realizada no CNJ nesta segunda-feira,4, a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia defendeu que se debata de forma urgente a judicialização da saúde, pois o assunto tem a mesma urgência de quem sofre com a dor causada por uma doença. A ministra Cármen Lúcia, argumentou na presença de representantes da indústria farmacêutica a necessidade de se debater alternativas para o Poder Judiciário fazer frente ao número crescente de ações judiciais para garantir remédios, cirurgias ou tratamentos relacionados ao direito à saúde. Cármen Lúcia participou da reunião do Comitê Executivo Nacional do Fórum da Saúde, criado pelo CNJ, com representantes da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Segundo a ministra Cármen Lúcia, a quantidade de ações não é o principal problema da judicialização, diante da prestação deficiente dos serviços de saúde à população brasileira. A ministra ressaltou, lembrando a Constituição Federal no artigo 1º,  por colocar como princípio fundamental da República Federativa do Brasil a dignidade humana, que há um direito constitucional à saúde e isto é um direito fundamental para a dignidade da vida.  A reunião com a indústria farmacêutica é uma das atividades do Comitê Executivo Nacional do Fórum da Saúde, integrado por magistrados, representantes do ministério público e da defensoria, gestores executivos e acadêmicos com a finalidade de monitorar e propor soluções para as demandas ligadas à saúde submetidas aos tribunais. No próximo dia 11 de dezembro, Justiça e Saúde serão debatidos em audiência pública promovida pelo CNJ.
 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr.
 

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