CAFELÂNDIA (PR): Município vacinou contra HPV somente 21 meninas na segunda etapa

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REPÓRTER: O município de Cafelândia, no Paraná, está com baixo índice de vacinação da segunda etapa contra o vírus HPV. Segundo o ministério da Saúde, cinco por cento das meninas de 11 a 13 anos foram vacinadas. O número representa apenas vinte e uma  jovens imunizadas contra o câncer do colo de útero, terceiro tipo que mais mata mulheres no Brasil. O secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destaca que essa geração pode ser a primeira livre de mortes por câncer do colo de útero.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
 “As famílias precisam lembrar que em 2014, assim como em 2015, apesar de todos os avanços que nós tivemos no Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade por câncer de colo do útero 14 mulheres vão morrer por dia por câncer de colo do útero. Essa geração que está sendo vacinada contra o HPV pode ser a primeira geração livre de mortes por câncer de colo do útero”.
 
REPÓRTER: O ministério da Saúde espera vacinar em todo Brasil cinco milhões de meninas. Para tomar a segunda dose, as jovens de 11 a 13 anos não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para se imunizar. Basta procurar uma unidade de saúde levando carteira de vacinação ou documento de identidade para tomar a dose contra o papiloma vírus. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica que a população pode ficar tranquila quanto a segurança da vacina.
 
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde – Cláudio Maierovitch
 
“A vacina contra o HPV ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas, que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura”.
 
REPÓRTER: A população de Cafelândia deve procurar uma das duas unidades de saúde da cidade para imunizar as adolescentes. As meninas de 11 a 13 anos devem tomar a segunda dose da vacina. O atendimento é de segunda a sexta-feira de oito às cinco da tarde.
 
Reportagem, Pedro Paulo Borges

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