REPÓRTER: O município de Belterra está com uma das menores participações do país, na segunda fase da campanha de vacinação contra o HPV. Aqui no município, apenas 23 meninas de 11 a 13 anos tomaram a segunda dose da vacina. Esse número equivale a quatro por cento e, está muito longe da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar, no mínimo, 75 por cento das adolescentes dessa faixa etária. Essa vacina previne contra o principal causador do câncer no colo do útero, que é o vírus do HPV. O epidemiologista do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica como esse câncer é grave.
SONORA: Jarbas Barbosa, epidemiologista.
“O câncer de colo de útero ainda mata, a cada dia, 14 mulheres em nosso país. Todo dia, dos 365 dias do ano, 14 mulheres vão morrer de câncer de colo de útero. São as mães e as avós das meninas que hoje têm a oportunidade de tomar a vacina. Por isso, que nenhuma família pode negar esse direito à menina, por isso é importante que a menina se conscientize, se informe e, exija que seu direito seja garantido. Que ela vai poder ser a primeira geração de brasileiras onde a morte por câncer no colo de útero vai estar eliminada.”
REPÓRTER: O coordenador de Imunização de Belterra, Lúcio Meireles, conta que, não houve qualquer reação a vacina no município e, garante que todas as doses são seguras.
SONORA: Lúcio Meireles, coordenador de imunização
“A gente esclarece os pais e familiares das adolescentes do município de Belterra, para que as filhas vão até as unidades de saúde para estar recebendo a segunda dose ou até então, aquelas que não estavam na faixa etária antes da campanha, que completaram agora, para que elas recebam essa vacina que é muito importante na prevenção do câncer do colo do útero. A gente quer esclarecer que a vacina não trás nenhum efeito colateral contrariando aquilo que foi falado na mídia. Não tem nenhum efeito colateral.”
REPÓRTER: A diretora do hospital de Belterra, Ana Cláudia Tavares, aconselha os pais a levarem as filhas para tomar a segunda dose da vacina.
SONORA: Ana Cláudia Tavares, diretora do hospital de Belterra
“Pais e responsáveis pelas moças, pelas meninas na fase de vacinação, queremos pedir para que levem essas moças ao posto de saúde para vacinar contra o HPV. O câncer no colo uterino é muito triste. Previna, converse com suas filhas. Ajude a livrar a sua filha de um possível câncer no colo do útero.”
REPÓRTER: As meninas que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV podem ir em qualquer um dos oito centros de saúde do município. O atendimento é gratuito e acontece de oito da manhã às cinco da tarde.
Reportagem, Lis Cappi