BELÉM (PA): Testes rápidos de gravidez estão disponíveis para as mulheres da cidade

O estado vai poder investir mais 230 mil reais em testes

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REPÓRTER: As mulheres de Belém que desejam fazer teste rápido de gravidez, já podem contar com isso nas Unidades Básicas de Saúde da cidade. A iniciativa faz parte de mais uma ação de combate ao Aedes aegypti. Como o mosquito é transmissor do vírus Zika e a doença pode causar microcefalia em bebês, o acompanhamento pré-natal feito o quanto antes pode ajudar no tratamento da criança, caso ela venha a nascer com a doença.  Para que as futuras mamães tomem todas as providencias, o Ministério da Saúde liberou quatro milhões e 800 mil reais para que os testes rápidos de gravidez sejam realizados em todo o país. O estado do Pará vai poder investir  mais de 230 mil reais nesses testes. Em Belém, de 2015 até agora foram notificados 5 casos de microcefalia. Um deles teve relação com o vírus Zika. Se o tratamento for realizado o mais cedo possível, aumentam as chances de uma boa recuperação, como explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
 
SONORA: Secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame
 
Isso favorece o desenvolvimento da gestação, o cuidado da gestante durante esse período. E, agora, em tempos de Zika, cria uma condição a mais de proteção para a mulher. Sabendo que está grávida ela vai tomar as medidas e precauções o mais rápido possível, usando roupas cumpridas, calça cumprida, sapato fechado. Enfim, se proteger do mosquito”.
 
 
REPÓRTER: Mas os cuidados para evitar que o Aedes aegypti se prolifere não deve partir apenas das gestantes, porque o mosquito também é causador de outras doenças.  Dengue, por exemplo, foi responsável por 696 casos notificados, na cidade. 42 deles foram confirmados. Já chikungunya, apresentou 58 registros. Todos em 2016. Por isso é fundamental que a população inteira combata o mosquito, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
“O indispensável é a participação de vocês, é a participação da sociedade. E o que é que nos dá esperança, que nos dá confiança? É que nós já vencemos no passado. Nós temos vários exemplos que a sociedade junto com o Poder público se mobilizaram e conseguiram praticamente eliminar o mosquito.”
 
 
 
REPÓRTER: Em Belém, Marco, Pedreira e Guamá são as localidades que mais sofrem com infestação do Aedes. Nas ruas da capital, mais de dois mil e 300 agentes de combate estão orientando a população e ensinando os moradores a se prevenirem do mosquito. A dica é que cada família dedique 15 minutos por semana para eliminar os criadouros do Aedes dentro de casa. Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br.

 

Reportagem, Marquezan Araújo

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