BAHIA: Produção industrial do estado apresenta queda de 1% em maio, aponta IBGE

Ainda de acordo com o IBGE, quando a produção industrial baiana de maio é comparada ao mês de abril, os resultados são positivos, com um avanço de 3,6%.

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LOC.: A produção industrial da Bahia apresentou queda de 1% em maio deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse saldo negativo no setortambém pode ser observado na análise do resultado acumulado de janeiro a maio, quando a queda foi de 6,6%.

Para o Superintendente de desenvolvimento industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Marcus Verhine, o principal motivo para o estado apresentar resultado negativo em maio foi a redução da produção de derivados de petróleo.

TEC/SONORA: Marcus Verhine, Superintendente de desenvolvimento industrial da FIEB

“O setor principal, que tem o maior peso na matriz industrial baiana, é o setor do refino de petróleo. Houve uma queda de 20% na produção de derivados de petróleo e isso acabou puxando a média da Bahia para baixo. Então, a principal explicação para a queda da produção industrial da Bahia é a redução da produção dos derivados de petróleo.”

LOC.: Acontece que a Bahia não teve apenas resultados negativos. Ainda de acordo com o IBGE, quando a produção industrial baiana de maio é comparada ao mês de abril, os resultados são positivos, com um avanço de 3,6%. Esse indicativo de melhora no setor, na avaliação do deputado Federal pelo PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, é reflexo da retomada da economia nacional.

TEC/SONORA: Lúcio Vieira Lima, deputado Federal (PMDB-BA)

“A geração de emprego industrial a abertura de novas empresas, a recuperação de polos industriais é em função da política macroeconômica. Eu atribuo a recuperação à economia do Brasil.”

LOC.: De acordo com a FIEB, dois setores têm se destacado na produção industrial no estado da Bahia. O setor de veículos automotores, que cresceu 15% nos últimos 12 meses e o setor de alimentos, que na mesma base de comparação, cresceu 3%.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

 

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