Data de publicação: 21 de Agosto de 2017, 14:30h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Unidade de referência em cirurgias cardíacas do Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro, amplia o número de cirurgias e transplantes neste ano. Em agosto, o Instituto atingiu a marca de seis transplantes de coração. É a mesma quantidade de procedimentos realizada em todo o ano passado. A unidade é a única instituição pública que realiza transplantes cardíacos em adultos e crianças no estado do Rio de Janeiro e é a segunda que mais faz cirurgias de cardiopatias congênitas no Brasil. Segundo a coordenadora assistencial do Instituto, Aurora Issa, a expectativa é avançar no número de procedimentos. Mas, para isso, são necessários mais doadores de órgãos.
SONORA: coordenadora assistencial do INC, Aurora Issa
“Doação de órgão é um ato de amor. Se dúvida, a possiblidade de que, uma perda que é grande para as famílias, ter, nesse momento, a alegria de saber que outra pessoa vai ter a vida salva”.
REPÓRTER: O caso do aposentado José Osmar Ferreira, de 45 anos, é exemplar. Há cinco anos, ele recebeu um transplante de coração, no INC, e mudou de vida.
SONORA: aposentado José Osmar Ferreira, de 45 anos,
“Eu sentia muita falta de ar. Muito cansaço. Meu corpo muito inchado. Então era muito ruim. Eu não conseguia fazer praticamente nada. Com três meses, apareceu um doador que doou esse coração maravilhoso para mim. E quando a gente passa por um transplante, a gente faz a reabilitação cardíaca lá mesmo no hospital. Então eu comecei a fazer a atividade lá no Instituto. Comecei a correr na esteira, na reabilitação. E hoje eu estou sendo um atleta transplantado”.
REPÓRTER: Além dos transplantes de coração, o INC realizou ainda 662 cirurgias cardíacas no 1º semestre. São 23 procedimentos a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Para saber mais acesse www.saude.gov.br.
Reportagem, Luiz Philipe Leite.
