ADOÇÃO: Novo cadastro nacional facilita adoção

A Corregedoria Nacional de Justiça continua com implantação do novo Cadastro Nacional de Adoção, o CNA.

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REPÓRTER: O servidor Walter Duarte procurou a Vara da Infância e Juventude e seguiu todos os trâmites legais para adoção de um menino. Segundo Walter, depois de adotar uma criança, sua vida mudou para melhor. 

SONORA: Walter Duarte, servidor do TJPA.
 
“Nós procuramos o Juizado e, pela graça de Deus, é meu filho hoje. É meu filho de coração, filho de sentimento, mudou muita coisa na minha vida, meu comportamento como pessoa melhorou, hoje sou um homem melhor”.
 
REPÓRTER: A Corregedoria Nacional de Justiça continua com implantação do novo Cadastro Nacional de Adoção, o CNA. Os principais objetivos do novo cadastro são sanar algumas dificuldades no preenchimento e modernizar a base de dados simplificando operações e usando a tecnologia para possibilitar um cruzamento de dados mais rápido e eficaz das informações. Maria Paula, nome fictício da personagem, de 17 anos, foi adotada ainda nos primeiros dias de vida. Ela ressalta que sofreu discriminação no colégio, mas os pais adotivos nunca deixaram faltar nada a ela.
 
SONORA: Maria Paula.
 
Eu fui adotada quando eu tinha quarenta e cinco dias. Tudo pegou pelo fato de minha mãe biológica ser empregada doméstica, então muitas pessoas criticaram meus pais por terem feito isso. Passei por uma barra difícil no colégio quando era novinha, as crianças não gostavam de mim, me excluíam, você não vai brincar comigo, porque você é adotada. Eu tenho meus pais, que graças a Deus, me escolheram nunca, nunca me deixaram faltar nada, sempre me deram muito amor, muito.”
 
REPÓRTER: A alimentação do banco de dados do cadastro de adoção continua a cargo das Varas da Infância e Juventude. As pessoas interessadas em realizar uma adoção podem visitar os abrigos e conhecer de perto a realidade das crianças que se encontram acolhidas, como ressalta o juiz da 1° vara da Infância e Juventude de Belém, Alessandro Ozanan.  
 
SONORA: Juiz da 1° vara da Infância de Juventude Alessandro Ozanan.
 
Esse é um momento assim muito importante para o judiciário em esta dando um olhar mais especial para estes procedimentos no sentindo de imprimir celeridade e também estar chamando a população a conhecer a realidade das crianças que se acham acolhidas institucionalmente”. 
 
REPÓRTER: De acordo com dados do Poder Judiciário, em todas as comarcas do Estado do Pará, estão em andamento mais de dez mil processos relacionados à adoção. Outras informações pelo telefone da Coordenadoria de Infância e Juventude, zero, código da operadora, 91 3205 – 2716 e também pelo e-mail do Cadastro Nacional de Adoção, cna@cnj.gov.br .
 
Reportagem, Storni Jr.

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