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    REPÓRTER: Todos os anos no Brasil, mais de 200 mil pessoas morrem vítimas do  tabagismo. Desse total, cerca de 60 mil são fumantes passivos, pessoas que   inalam a fumaça do cigarro dos outros. Mas a partir de agora, além de  inibir o tabagismo, a nova Lei Antifumo protege os não fumantes da convivência  com a fumaça do cigarro, ao proibir que pessoas fumem em local público ou  privado, total ou parcialmente fechado e de acesso ao público em geral. A  vendedora, Jéssica Ferreira, que tem problemas respiratórios, se sente aliviada  com a Lei Antifumo: 
    SONORA: vendedora  Jéssica Ferreira
    "Você pode estar descansando do seu almoço, tem alguém que você  nem conhece que está fumando perto de você, a fumaça, o cheiro realmente acaba  vindo. Isso é questão de realmente vetar como são vetadas outras coisas." 
    REPÓRTER: A fumaça do cigarro expõe os fumantes e os não fumantes  a  mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50  doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários  tipos de câncer, conforme explica a coordenadora-geral  de doenças e agravos não transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta: 
    SONORA: coordenadora-geral  de doenças e agravos não transmissíveis do Ministério da Saúde - Deborah Malta
    "As doenças circulatórias, 25% seriam atribuídas ao tabaco; em  relação às bronquites crônicas, enfisema pulmonar, 85% seriam atribuídas ao  tabaco; 90% dos cânceres de pulmão, traqueia e brônquio também são devidos ao  tabaco. 30% dos óbitos dessas diversas causas são em função do fumo passivo,  por isso a importância dessas medidas de proteção de saúde pública, em  especial, para a proteção dos não fumantes"     
    REPÓRTER: Em 2013, a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras era de cerca de 11%. A meta do  Ministério da Saúde é chegar a 9% até 2022. Para saber sobre a nova Lei  Antifumo e outras ações de combate ao fumo no Brasil, acesse: www.saude.gov.br
    Reportagem Ana Cláudia Amorim