LOC.: O Índice de desempenho socioeconômico (IDS) cresceu 12,8% entre 2008 e 2018. O índice é considerado um dos indicadores que medem a qualidade de vida da população brasileira.
Este índice avalia o progresso socioeconômico a partir da renda e aumentou em todas as Unidades da Federação, em uma média de 12,8%.
Os maiores incrementos ocorreram em Roraima e Sergipe, onde a renda familiar é mais baixa que a média nacional. Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram os menores incrementos na qualidade de vida, de acordo com o índice.
Para a série de 2017-2018, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar do índice de qualidade de vida, e superou São Paulo na segunda colocação. Na sequência, estão Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
De forma geral, os indicadores que mais impactaram positivamente o país foram Educação e Acesso aos serviços financeiros e padrão vida, com crescimento de 19%. Moradia segue na sequência com incremento de 16,1%.
Já o outro indicador que mede a qualidade de vida a partir das privações que as pessoas enfrentam, o Índice de Perda de Qualidade de Vida, também apresentou melhores resultados. Houve uma redução do IPQV, ou seja ganhos na qualidade de vida, com melhoria de quase 30% no período.
Porém, menores ganhos foram registrados para famílias com pessoas de referência preta ou parda. Quanto maior o nível de instrução de pessoa de referência da família, menores as perdas representadas pelo indicador. Além disso, as regiões urbanas das cidades tiveram maiores altas da qualidade de vida, em comparação com as áreas rurais.
Esta pesquisa faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares e foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
Reportagem, Luigi Mauri, narração, Karina Chagas.