Data de publicação: 20 de Dezembro de 2022, 14:00h
LOC.: Iniciada na manhã de segunda-feira (19), a greve dos pilotos e comissários entra em seu segundo dia com paralisações em aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza. Os tripulantes reivindicam reajuste real dos salários, definição dos horários de início das folgas e cumprimento dos limites que já existem sobre o tempo em solo entre cada voo.
De acordo com Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero, na manhã desta terça-feira (20), foram registrados 18 atrasos e dois cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas, e 11 atrasos e cinco cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont, devido à paralisação. Segundo o portal da Infraero, até as 14 horas de hoje, 33 voos domésticos foram cancelados e 110 partiram atrasados.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, afirma que o movimento ocorreu dentro da legalidade.
TEC./SONORA: Presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) Henrique Hacklaender
“Tudo aquilo que foi previsto ser feito aconteceu. Nós tivemos voos operando, nós tivemos os tripulantes em serviço e a operação se deu. A nossa categoria sempre foi conhecida por ser uma categoria legalista, né? Seguimos as regras, seguimos os protocolos, passamos por diversos cheques e recheques. E isso é muito interessante, porque quando se tem uma regra, quando se tem um direito, as pessoas estão lá”.
LOC.: Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias informou que as companhias aéreas "trabalharam e continuarão a trabalhar intensamente para minimizar quaisquer impactos aos seus clientes".
Reportagem, Nathália Guimarães.