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Já pensou como seria nossa vida se de repente parássemos de respirar de forma automática? Ou seja, se tivéssemos que pensar: “opa, hora de respirar”. Acho que do jeito que levamos a vida muitos de nós desmaiaríamos simplesmente por esquecer de inalar oxigênio. Quem nunca esteve tão concentrado que só depois de alguns segundos percebeu que estava prendendo a respiração? Se você não, eu sim. Claro que, como somos seres inteligentes, com o tempo aprenderíamos a viver assim (pelo mesmo durante o dia). Mas e na hora de dormir? Pra nós seria um problema – e dos grandes. Afinal, quando dormimos não temos controle de nada que acontece no nosso corpo.
Só que existe um ser marinho que consegue ter esse controle mesmo na hora de dormir: o golfinho. O cérebro dos golfinhos, diferente do nosso, não controla o sistema respiratório de forma automática. Ou seja, eles não respiram de forma inconsciente. Eles precisam calcular com cuidado o momento de subir à superfície para respirar e a quantidade de ar que eles colocam pra dentro dos pulmões. Não tem essa de esquecer. Mas o segredo e a majestade da biologia ganha destaque justamente na hora de dormir. Sabe por quê? Os golfinhos têm a capacidade de dormir com apenas uma metade do cérebro por vez. E enquanto uma dorme, a outra fica atenta a possíveis perigos, ao estoque de ar e ao que ele necessite. É claro que o tempo de sono deles não é de oito horas como o nosso. Os estudos indicam que eles tiram sonecas que variam de 15 minutos a duas horas. Mesmo assim, continuo achando fantástico.
Agora voltando para o mundo dos humanos. Tudo bem que temos um sistema que nos ajuda a respirar mesmo sem parar e pensar nisso. Mas isso faz com que nos habituemos a respirar apenas de forma superficial, sem usar toda a capacidade dos nossos pulmões. E a respiração superficial passa para o nosso cérebro a sensação de que estamos em perigo o que desencadeia a liberação de hormônios que nos deixarão alertas para possíveis fugas. Esses hormônios nos deixam mais estressados e com sensação de cansaço. Por isso, tirar um momentinho do dia para pensar em respirar de forma consciente faz a diferença.
Para os golfinhos pensar em respirar é uma necessidade, pra nós deveria ser um hábito. Porque é assim, respirando de forma calculada que ajudamos o corpo a relaxar – o espaço entre uma respiração e outra aumenta o que envia a mensagem de que estamos em paz e tranquilos. Resultado? Os níveis de de estresse e ansiedade ficam sob controle, os batimentos cardíacos diminuem o ritmo – o que ajuda a controlar a pressão arterial, nossos pulmões começam a funcionar com mais eficiência, deixando nosso corpo mais oxigenado. E até o intestino preguiçoso funciona melhor. O desafio pra esse momento é: respire. Encha os pulmões com vida e energia. Seu dia será muito melhor.
Por Aline do Valle
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