Foto: Divulgação/MIDR
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São Francisco: consulta pública do PISF é prorrogada até 21 de março

A medida prevê que mais pessoas possam contribuir para a proposta de contratação da empresa parceira que compartilhará com o Governo Federal atividades operacionais e de manutenção do PISF

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A consulta pública do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) foi prorrogada até o dia 21 de março de 2025 pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O prazo foi adiado para que mais pessoas possam preencher o formulário virtual e contribuir para a proposta de contratação da empresa parceira que deverá executar atividades operacionais e de manutenção do PISF.

Durante a próxima semana, os estudos técnicos de engenharia, operação, econômico-financeiro e jurídico-regulatório relacionados ao modelo de contratação ainda estarão disponíveis para o acesso de qualquer interessado. As contribuições à consulta pública são essenciais para que a sociedade participe do aperfeiçoamento das minutas de edital, contrato e anexos elaborados até o momento.

Em 25 de fevereiro ocorreu a audiência pública do PISF para a apresentação do modelo de contratação da empresa parceira. O evento ocorreu em Brasília (DF), com transmissão online. O PISF é a maior obra de infraestrutura hídrica do País e garante a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Como operador federal da transposição, o MIDR cumpre importante papel, junto a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPPI/CC/PR) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na elaboração do modelo de concessão administrativa.

A proposta prevê que o governo federal passe a compartilhar com uma única empresa a operação e a manutenção dos Eixos Norte e Leste, e dos Ramais do Apodi e do Piancó. Esses trabalhos têm sido realizados por meio de uma série de contratos da União com empresas prestadoras de serviços.

Para eliminar múltiplas licitações de curto prazo, será firmado um único acordo de 30 anos, com metas claras de desempenho para a empresa parceira, que será avaliada continuamente pela Comissão de Acompanhamento da Estruturação da Concessão Administrativa do PISF. A medida visa aumentar a eficiência na operação e manutenção, reduzir custos e melhorar a gestão do projeto.

Um dos requisitos impostos à concessionária a ser escolhida é fazer investimentos de mais de R$ 542 milhões nos primeiros 36 meses de contrato. Entre os serviços a serem feitos estão implementar asfaltamentos de acessos, pontes e passarelas, retificar o Dique Moxotó e interligar a rede elétrica.

Infraestrutura

A infraestrutura principal do PISF é composta por dois eixos de transferência de água: o Eixo Norte, com 260 quilômetros de extensão; e o Eixo Leste, com 217 quilômetros. Os dois eixos estruturantes captam a água do Rio São Francisco, no interior de Pernambuco, para abastecer adutoras e ramais que vão perenizar rios e açudes existentes na região.

A transposição tem 477 quilômetros de extensão, contando com treze aquedutos, nove estações de bombeamento, 28 reservatórios, nove subestações de energia, 270 quilômetros de linhas de transmissão em alta tensão e quatro túneis.

Fonte: MIDR

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LOC 1: A consulta pública do Projeto de Integração do Rio São Francisco, o PISF, foi prorrogada até o dia 21 de março de 2025 pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. O prazo foi adiado para que mais pessoas possam preencher o formulário virtual e contribuir para a proposta de contratação da empresa parceira que deverá executar atividades operacionais e de manutenção do PISF.

Durante a próxima semana, os estudos técnicos relacionados ao modelo de contratação ainda estarão disponíveis para o acesso de qualquer interessado. A participação da sociedade é essencial para o aperfeiçoamento das condições do contrato a ser assinado entre o governo federal e a concessionária.

O Secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, ressaltou que a obra de transposição do Rio São Francisco é um patrimônio público que continuará sendo operado pelo ministério e fiscalizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. 

SONORA Secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira 
"O Ministério, junto com todos esses parceiros que foram citados, vem estudando de que forma conseguiria melhorar a gestão e otimizar cada vez mais a operação do PISF, tendo compromisso também junto à sociedade de que o controle vai continuar sendo totalmente do público. A gente vai estar partilhando algumas responsabilidades, mas a gestão sobre esse empreendimento e para garantir que não haja uma perda do rumo do que foi planejado para o PISF nos seus primórdios, a gente vai continuar com o papel de promover esse controle enquanto governo federal. "

LOC 2: A concessão administrativa prevê que o governo federal passe a compartilhar com uma única empresa a operação e a manutenção dos Eixos Norte e Leste, do Ramal do Apodi e futuramente do Ramal do Piancó. A medida visa aumentar a eficiência na operação e manutenção, reduzir custos e melhorar a gestão do PISF.

Um dos requisitos impostos à concessionária a ser escolhida é fazer investimentos de mais de R$ 542 milhões nos primeiros 36 meses de contrato. Entre os serviços a serem feitos estão implementar asfaltamentos de acessos, pontes e passarelas, retificar o Dique Moxotó e interligar a rede elétrica. Para saber mais sobre as ações do governo federal em segurança hídrica, acesse: MDR .Gov. BR  Reportagem, Giulia Luchetta