SANTA CATARINA: Catarinenses mudam rotina em casa após casos de Dengue no estado

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TEC: Vinheta
 
LOC: Imagine só! Você está tranquilo, bem com a família, as coisas dando certo no trabalho, e de repente, por causa de um simples mosquito, tudo desanda. Tontura, moleza e dor no corpo, dores de cabeça, febre alta, náuseas, vômitos e perda de apetite.  Isso foi o que aconteceu com o auxiliar de serviços gerais, Sebastião Vasconcelos de Oliveira, o seu Batico, morador do bairro Belo Jardim, em Rio Branco. Um descuido com os focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, na caixa d’água de casa, e seu Batico pegou Dengue. De quebra, pegou também a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença  que ataca parte do próprio sistema nervoso por engano, levando à inflamação dos nervos e à fraqueza muscular.

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: Sebastião Vasconcelos de Oliveira, o seu Batico.

“O sintoma da ‘bicha’ é ruim demais, meu irmão, Deus me livre. Não queira nem saber porque o trem é ruim, viu. Dá frio, febre, parece, assim, que o ‘cabra’ levou uma ‘pisa de pau’ mesmo, porque o negócio não é bom não, o negócio é ruim mesmo. E eu peguei a tal da (Síndrome de) Guillain-Barré também e foi ali que o negocio foi pesado. Então, eu sei que agente fica mais esperto. A gente cuida bem da caixa (d’água), não deixa acumular água em vazo, em tampinha de guaraná, em copo. A gente está sempre nos cuidados.”

LOC
: Ter contraído doenças transmitidas pelo mosquito fez com que seu Batico prestasse mais atenção aos cuidados para evitar focos de criação do inseto. Mas você não precisa passar por tudo isso, não é mesmo? O supervisor do mutirão de visitas a domicilio para o combate ao mosquito, em Rio Branco, Paulo Firmino da Silva explica o que as equipes de saúde estão fazendo para conscientizar a população.

TEC/SONORA
: Paulo Firmino da Silva, Supervisor de visitas de Rio Branco
 
“A gente faz as panfletagens, as abordagens, fazemos as exposições das larvas e também dos ovos do mosquito através do microscópio. Então, o foco das visitas é orientar o morador com relação aos cuidados. Ficar atentos com as caixas (d’água), observando se não tem nenhum lugarzinho que possa estar acumulando água. Para que possa evitar que se gere ali um criadouro dentro do quintal dele”.

LOC
: Neste ano, de acordo com a Secretária de Estado de Saúde, em todo o Acre são mais de oito mil e quatrocentas pessoas com casos suspeitos de Dengue, sendo que apenas 14 por cento deles foram confirmados. O número é bem menor que o registrado no mesmo período de 2015, quando foram notificados mais de doze mil casos suspeitos, sendo 39 por cento deles confirmados. Uma redução de 31 por cento nas notificações de todo o Acre. Essa diminuição no número de casos só foi possível por causa da sua  colaboração, dá sua luta contra o mosquito. Mas ainda é preciso fazer muito mais. Se a fiscalização continuar, também vão cair os números de casos suspeitos de contaminação pelo vírus Zika e da febre Chikungunya. Atualmente, existem cerca de dois mil e 500 casos suspeitos das duas doenças. Para saber mais, acesse saude.gov.br/combateaedes. 

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