Data de publicação: 26 de Dezembro de 2016, 22:47h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: O Rio de Janeiro já notificou mais de dezessete mil casos de Chikungunya este ano. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. A Chikungunya é uma doença provocada por um vírus transmitido pelo mesmo mosquito responsável pela Dengue e o Zika. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Podem ainda ocorrer dores de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. O jornalista Ricardo Oliveira contraiu a doença há alguns meses, e conta que assustou com a intensidade dos sintomas da doença.
TEC/SONORA: Ricardo Oliveira, jornalista.
“Foi em março que eu peguei a Chikungunya, estava em uma reunião com os amigos, e de noite comecei a passar muito mal, senti muito tremor no corpo, uma tremedeira impressionante, e eu não estava em um local com ar condicionado forte, e achei muito estranho. Os amigos propuseram me levar para um hospital e eu achei que não tinha necessidade, acabei indo para casa. Mas acabei piorando muito.”
LOC: O caso do Ricardo foi parecido com o de centenas de outras pessoas no estado. Março foi um dos períodos mais complicados no Brasil, com relação à Chikungunya. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o mês registrou o segundo maior número de casos da doença no ano, com mais de dezesseis mil registros. Fevereiro foi o mês campeão, com mais de dezessete mil. Por conta desse quadro, o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual, Alexandre Chieppe, ressalta que o foco de trabalho será voltado à Chikungunya.
TEC/SONORA: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual
“A gente tem a entrada do vírus, que já mostra uma tendência de crescimento, e possivelmente vamos ter alguns municípios do estado do Rio de Janeiro, no ano que vem, com uma transmissão muita intensa de Chikungunya. O que preocupa, por conta da possibilidade de epidemia, e por conta da característica da doença, com produções de casos crônicos.”
LOC: Até o início de dezembro, o Brasil já contava com quase duzentos e sessenta mil casos da doença. E o Rio de Janeiro é um dos estados com maior número de pessoas infectadas. A expectativa do Ministério da Saúde é de que o país tenha um crescimento significativo de infestação de Chikungunya em 2017. A doença deixa a pessoa de cama, com dores tão intensas que o doente não consegue ficar em pé e nem consegue realizar as ações mais simples do dia a dia. Está nas mãos da população do Rio de Janeiro a principal arma para evitar que a Chikungunya se espalhe pelo estado. Verifique a sua residência, e faça a sua parte não permitindo que o mosquito se prolifere em recipientes que acumulam água parada. Quer saber como? Acesse saúde.gov.br/combateaedes.
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