LOC.: O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da segunda quadrissemana de maio de 2024 continuou em 0,45%, acumulando uma alta de 3,23% nos últimos 12 meses, de acordo com a Fundação Getulio Vargas, FGV.
O economista Cesar Bergo destaca que quatro das sete capitais pesquisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Não que não tenha subido, mas subiu bem menos que vinha subindo. Essas capitais foram São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.”
LOC.: O economista aponta que houve decréscimo nos preços, em relação ao período anterior, nos grupos de Educação e Transporte. Ele ressalta que houve uma queda no preço dos combustíveis, no preço das roupas femininas e das frutas.
Além disso, ele explica que ao contrário do que aconteceu no período anterior, os medicamentos também apresentaram desaceleração nos preços.
O economista Cesar Bergo aponta que as chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul devem afetar o IPC Semanal nos próximos meses.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“O estado é um bom fornecedor de alimentos, com a safra de arroz, de milho e também a produção de trigo. Lá tem muita dificuldade de escoamento e isso deve ter um impacto o preço desses produtos nas capitais, mesmo que o governo tenha importando uma quantidade de arroz. A gente estima que esse impacto pode ser algo próximo de 0,1%,até 0,2%.”
LOC.: Bergo também explica que a defasagem de preço de combustíveis pode continuar pressionando o IPC Semanal. Por isso, ele afirma que para os próximos meses, o acumulado dos preços deve cair.
Reportagem, Nathália Guimarães